ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
Segundo Guido Bonatti, no livro 3 da obra Liber Astronomiae, há certos lugares onde os planetas se fortalecem e se tornam poderosos, e certos lugares onde se tornam fracos, e certos lugares onde se tornam bons e afortunados. 

Os locais em que se tornam fortes e afortunados são os seguintes: quando estão em aspecto com planetas benéficos, e nos aspectos de trígono, sextil ou mesmo quadratura, especialmente se o aspecto ocorrer com recepção, pois então se tornam afortunados, mesmo que sejam maléficos.

Isso também ocorre quando estão em locais onde os planetas maléficos estão distantes deles, de modo que não estão conjuntos aos maléficos, nem os maléficos a eles. E também ocorre quando estão separados das influências desafortunadas e unidos às influências afortunadas, ou quando estão entre dois planetas afortunados, ou ainda entre os raios de dois planetas afortunados.

E [eles são fortalecidos e tornam-se afortunados] quando estão no aspecto com o Sol por trígono ou sextil, ou com a Lua por trígono ou sextil, e ela própria está afortunada. E [eles são fortalecidos e tornam-se afortunados] quando estão rápidos em seu curso, aumentando em luz e número.

E [eles são fortalecidos e tornam-se afortunados] quando estão em suas próprias dignidades, isto é, em seus domicílios, exaltações, termos, triplicidades ou faces; ou quando estão nas semelhanças mencionadas anteriormente, ou seja, um planeta masculino em um signo masculino e um planeta feminino em um signo feminino, um planeta diurno acima da Terra durante o dia e, à noite, abaixo da Terra, e vice-versa.
Ou quando estão recebidos em suas dignidades, ou em graus brilhantes; e quando estão ascendendo ao norte, ou ascendendo nos círculos de suas próprias órbitas; e quando estão diretos, ou em sua própria segunda estação, ou quando estão saindo dos raios do Sol.

Na próxima postagem trarei o que ele considera como perda de poder para o planeta ou luminar.

#astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa #cursodeastrologia
Segundo Guido Bonatti, no livro 3 da obra Liber Astronomiae, há certos lugares onde os planetas se fortalecem e se tornam poderosos, e certos lugares onde se tornam fracos, e certos lugares onde se tornam bons e afortunados. Os locais em que se tornam fortes e afortunados são os seguintes: quando estão em aspecto com planetas benéficos, e nos aspectos de trígono, sextil ou mesmo quadratura, especialmente se o aspecto ocorrer com recepção, pois então se tornam afortunados, mesmo que sejam maléficos. Isso também ocorre quando estão em locais onde os planetas maléficos estão distantes deles, de modo que não estão conjuntos aos maléficos, nem os maléficos a eles. E também ocorre quando estão separados das influências desafortunadas e unidos às influências afortunadas, ou quando estão entre dois planetas afortunados, ou ainda entre os raios de dois planetas afortunados. E [eles são fortalecidos e tornam-se afortunados] quando estão no aspecto com o Sol por trígono ou sextil, ou com a Lua por trígono ou sextil, e ela própria está afortunada. E [eles são fortalecidos e tornam-se afortunados] quando estão rápidos em seu curso, aumentando em luz e número. E [eles são fortalecidos e tornam-se afortunados] quando estão em suas próprias dignidades, isto é, em seus domicílios, exaltações, termos, triplicidades ou faces; ou quando estão nas semelhanças mencionadas anteriormente, ou seja, um planeta masculino em um signo masculino e um planeta feminino em um signo feminino, um planeta diurno acima da Terra durante o dia e, à noite, abaixo da Terra, e vice-versa. Ou quando estão recebidos em suas dignidades, ou em graus brilhantes; e quando estão ascendendo ao norte, ou ascendendo nos círculos de suas próprias órbitas; e quando estão diretos, ou em sua própria segunda estação, ou quando estão saindo dos raios do Sol. Na próxima postagem trarei o que ele considera como perda de poder para o planeta ou luminar. #astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa #cursodeastrologia
5 dias ago
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2025 para Libra.
Considere que é avaliação global, sem considerar as posições dos planetas em sua carta natal.

#astrologia
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#ascendentelibra
2025 para Libra. Considere que é avaliação global, sem considerar as posições dos planetas em sua carta natal. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #ascendentelibra
7 dias ago
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2025 para Touro.
Considere que é avaliação global, sem considerar as posições dos planetas em sua carta natal.

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2025 para Touro. Considere que é avaliação global, sem considerar as posições dos planetas em sua carta natal. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #ascendentetouro
1 semana ago
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2025 para Peixes.
Considere que é avaliação global, sem considerar as posições dos planetas em sua carta natal.

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2025 para Peixes. Considere que é avaliação global, sem considerar as posições dos planetas em sua carta natal. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #ascendentepeixes
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Os astrólogos antigos eram muito interessados em analisar a possibilidade de sucesso que um nativo poderia alcançar em sua vida, e neste intuito desenvolveram variadas técnicas. Observando o grau de dificuldade, temos algumas um pouco complexas, como a observação do Doriphoria, que requer uma observação criteiosa de vários pontos da carta, e outras muito simples, como por exemplo observar os regentes das triplicidades do luminar dominante.

Os regentes das triplicidades cairam no esquecimento na Astrologia Moderna, mas tinham uma grande importância na Astrologia grega, considerando a Astrologia natal, universal (atual mundana) ou katarquica, que era uma mescla do que conhecemos hoje eletiva e horária .

As triplicidades

A época helenista da Astrologia foi a mais frutífera em número de técnicas e a que mais influenciou nossa Astrologia Ocidenteal, tanto clássica como moderna.

Um dos conceitos muito abordados desde o sec. I dC, citado por Marcus Manilius em Astronomica, é o da organização do zodíaco em triplicidades, caracterizando-as pelas qualidades primitivas da natureza, desde a mais quente à mais fria, e da mais úmida a mais seca, observamos o caminho percorrido pelo Sol ao longo da eclíptica, formando as estações, ou do ponto astronômico do movimento de translação da Terra considerando sua inclinação do eixo. Em resumo, os 12 signos organizados em 4 grupos de 3, que dizem sobre as 4 estações, em seus inícios, meios e finais. Os signos são organizados segundo suas semelhantes naturezas.

Mas, para além da organização zodiacal a fins de estudos, podemos também compreender em nível prático, muitos temas de uma carta natal por meio das triplicidades.

O algarismo 3 sintetiza uma série de tríades importantes filosoficamente pensando. O pai, a mãe e o filho, o espiritual, mental e físico, e incluisve a ideia de início , meio e fim.
Com esta ideia em mente é que a observação dos regentes das triplicidades começou a ser utilizada para estudar as fases da vida.

A cada triplicidade são associados três regentes, com características semelhantes.

         Diurno   Noturno   Participante
 Fogo     Sol     Júpiter    Saturno
 Ar       Saturno Mercúrio   Júpiter
 Terra    Vênus   Lua        Marte
 Água     Vênus   Marte      Lua

Este esquema sofre algumas alterações conforme a história astrológica se desenrola. Alguns astrólogos medievais consideravam somente dois regentes, excluindo o participante, enquanto outros, como Dariot, no séc. XVI associava 3 regentes diurnos e três noturnos, sendo na prática os mesmos planetas, se alterando na ordem.

Dariot

             Mapa Diurno                       

         Diurno   Noturno   Participante
 Fogo     Sol     Júpiter    Saturno
 Ar       Saturno Mercúrio   Júpiter
 Terra    Vênus   Lua        Marte
 Água     Vênus   Marte      Lua


            Mapa Noturno

         Diurno   Noturno   Participante
 Fogo     Júpiter    Sol     Saturno
 Ar       Mercúrio   Saturno Júpiter
 Terra    Lua        Vênus   Marte
 Água     Marte      Vênus   Lua

A utilização prática

Em Carmem Astrologicum, Dorotheus de Sidon ensina a usar as triplicidades para entender muitas referências sobre um mesmo tema. Podemos utilizar as triplicidaes para:

  • Compreender no mapa diurno, a relação com pai nas três fases de vida (início, meio e fim), observando os regentes da triplicidade do signo onde o Sol é posicionado na carta, e da mãe, para os três regentes do signo da Lua
  • Compreender características dos relacionamentos (1º, 2º e 3º relacionamentos), segundo os regentes da triplicidade do signo na cúspide da sétima casa
  • Compreender a qualidade das relações no quadro geral a partir dos regentes da triplicidade do signo de Vênus no mapa masculino, e dos regentes da triplicidade do Sol, no mapa feminino
  • Compreender elementos da vida de irmãos (1º, 2º e 3º irmãos), relacionando-os aos três regentes da triplicidade da terceira casa.
  • Compreender o potencial de sucesso e riqueza observando os luminares e os três regentes da triplicidade onde está. Por exemplo, em um mapa noturno com Lua em Touro (terra), então Lua, Vênus e Marte e suas condições na carta dirão sobre as condições de sucesso e riqueza, bem estar, nas três fases da vida do nativo.

É importante observar os regentes pela seita da carta (diurna, noturna) afim de definir a ordem de acordo com a fase.

E podemos associar a muitos outros temas. Temos uma técnica em particular baseada no ascendente e os três regentes da triplicidade dele (Direções por Triplicidade), para indicar condições gerais da vida, nas três fases (início: 0-30 anos), (meio 30-60 anos), e (final: 60 anos em diante). Esta é só uma ideia de medida em anos para cada fase.

Cada planeta regetende uma triplicidade do signo na cúspide em cada uma das 12 casas tem poder sobre seus temas, depois o planeta regente e do planeta em exaltação, quando houver.

Analisar as condições dos regentes das triplicidades nos dá mais informações para compor um quadro sobre um tema particular da vida do nativo.

Fontes:

Dorotheus de Sidon, Carmen Astrologicum

Marcus Manilius, Astronomica

Lee Lehamn – Classical Astrology for modern living

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