ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
✨ Os graus iniciais e finais de um signo na carta natal: o que revelam? 

Uma observação recorrente nos textos clássicos de astrologia é que os graus iniciais e finais de um signo são debilidades para os planetas ali posicionados. Mas o que isso significa na prática?

🔍 Primeiro, quantos graus considerar?
Os clássicos apontam para os três primeiros e três últimos graus de um signo como os mais relevantes. Não confunda com a regra dos cinco graus para conjunção com o Ascendente!

🌱 Graus iniciais
Aqui, o planeta está em um território novo, ainda pouco firme na energia do signo. Isso pode se traduzir em falta de estrutura ou dificuldade nos temas que ele rege, vulnerabilidade. Por exemplo, se Vênus (regente da casa 7) está em graus iniciais, inícios de relacionamentos podem ser desafiadores.

🌾 Graus finais
Já nos últimos graus, o planeta está prestes a mudar de signo e entrar em uma nova energia. Ele pode trazer uma sensação de cansaço ou falta de perspectiva nos temas que rege, mas também indica potencial para grandes mudanças ao longo da vida. E se o seguinte agrega dignidades, essas mudanças podem ser muito positivas!

✨ Minha experiência pessoal
No meu mapa natal, Júpiter é regente da casa X e está a 2 graus de Aquário. No meu último trabalho em empresa, permaneci por 5 anos, mas mesmo no último dia ainda sentia a insegurança de um começo, muito vulnerabilidade. Como se tivesse que provar meu profissionalismo a cada novo dia. Tenho um pouco disso no assunto profissional.

Reflexão final
Os graus iniciais e finais podem ser desafiadores, mas são também um convite ao conhecimento do próprio ritmo da vida e à transformação.

E você? Já analisou os graus dos planetas no seu mapa? Deixe aqui nos comentários como eles se manifestam na sua vida! 

#astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
✨ Os graus iniciais e finais de um signo na carta natal: o que revelam? Uma observação recorrente nos textos clássicos de astrologia é que os graus iniciais e finais de um signo são debilidades para os planetas ali posicionados. Mas o que isso significa na prática? 🔍 Primeiro, quantos graus considerar? Os clássicos apontam para os três primeiros e três últimos graus de um signo como os mais relevantes. Não confunda com a regra dos cinco graus para conjunção com o Ascendente! 🌱 Graus iniciais Aqui, o planeta está em um território novo, ainda pouco firme na energia do signo. Isso pode se traduzir em falta de estrutura ou dificuldade nos temas que ele rege, vulnerabilidade. Por exemplo, se Vênus (regente da casa 7) está em graus iniciais, inícios de relacionamentos podem ser desafiadores. 🌾 Graus finais Já nos últimos graus, o planeta está prestes a mudar de signo e entrar em uma nova energia. Ele pode trazer uma sensação de cansaço ou falta de perspectiva nos temas que rege, mas também indica potencial para grandes mudanças ao longo da vida. E se o seguinte agrega dignidades, essas mudanças podem ser muito positivas! ✨ Minha experiência pessoal No meu mapa natal, Júpiter é regente da casa X e está a 2 graus de Aquário. No meu último trabalho em empresa, permaneci por 5 anos, mas mesmo no último dia ainda sentia a insegurança de um começo, muito vulnerabilidade. Como se tivesse que provar meu profissionalismo a cada novo dia. Tenho um pouco disso no assunto profissional. Reflexão final Os graus iniciais e finais podem ser desafiadores, mas são também um convite ao conhecimento do próprio ritmo da vida e à transformação. E você? Já analisou os graus dos planetas no seu mapa? Deixe aqui nos comentários como eles se manifestam na sua vida! #astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
4 dias ago
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E então? Os nodos lunares já mudaram de eixo ou não?

Todo astrólogo tradicional, em algum momento, já sentiu o famoso "teto de vidro". Não é raro aparecerem críticas ao método astrológico que seguimos, especialmente quando abordagens modernas ganham destaque. Talvez seja apenas uma percepção do meu trabalho, mas é uma constante: sempre que um evento astrológico importante para a astrologia moderna não é tratado por mim, surgem questionamentos.

Como diria um seguidor: "Haja paciência!" Mas aqui estamos, firmes e resilientes.

Está mais do que na hora de quem se interessa por astrologia realmente entender do que ela trata. Críticas baseadas no que pouco se conhece são fáceis, mas inúteis. Minha sugestão? Pergunte ao astrólogo antes. Estude! E estude a sério.

Desabafo feito, vamos ao que interessa.

Os nodos lunares são cálculos matemáticos que marcam dois pontos no zodíaco: onde a órbita da Lua ao redor da Terra cruza a órbita da Terra ao redor do Sol. Esses pontos, conhecidos como nodo norte e nodo sul, são também os responsáveis pelos eclipses.

Existem duas formas de calculá-los:

True Node (Nodo Verdadeiro): considera a posição exata, descartando oscilações.
Mean Node (Nodo Médio): leva em conta as perturbações e oscilações das órbitas da Lua e da Terra, resultando em uma diferença de aproximadamente 2 graus no zodíaco.
Na astrologia tradicional, usamos principalmente o Mean Node, que, por considerar as oscilações, é mais preciso. Portanto, de acordo com esse cálculo, os nodos ainda não mudaram de Áries/Libra para Peixes/Virgem.

Agora, um ponto importante: na astrologia tradicional – o berço da astrologia – não há qualquer associação dos nodos com carma ou com o "caminho da alma" (de onde vem e para onde vai). Eles são considerados pontos críticos, associados aos eclipses, marcados pela ocultação dos luminares.

Por isso, evitamos inícios importantes quando a Lua se encontra com esses pontos, seja por conjunção, quadratura ou oposição.

Assim, a diferença de informação se explica.

#astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
E então? Os nodos lunares já mudaram de eixo ou não? Todo astrólogo tradicional, em algum momento, já sentiu o famoso "teto de vidro". Não é raro aparecerem críticas ao método astrológico que seguimos, especialmente quando abordagens modernas ganham destaque. Talvez seja apenas uma percepção do meu trabalho, mas é uma constante: sempre que um evento astrológico importante para a astrologia moderna não é tratado por mim, surgem questionamentos. Como diria um seguidor: "Haja paciência!" Mas aqui estamos, firmes e resilientes. Está mais do que na hora de quem se interessa por astrologia realmente entender do que ela trata. Críticas baseadas no que pouco se conhece são fáceis, mas inúteis. Minha sugestão? Pergunte ao astrólogo antes. Estude! E estude a sério. Desabafo feito, vamos ao que interessa. Os nodos lunares são cálculos matemáticos que marcam dois pontos no zodíaco: onde a órbita da Lua ao redor da Terra cruza a órbita da Terra ao redor do Sol. Esses pontos, conhecidos como nodo norte e nodo sul, são também os responsáveis pelos eclipses. Existem duas formas de calculá-los: True Node (Nodo Verdadeiro): considera a posição exata, descartando oscilações. Mean Node (Nodo Médio): leva em conta as perturbações e oscilações das órbitas da Lua e da Terra, resultando em uma diferença de aproximadamente 2 graus no zodíaco. Na astrologia tradicional, usamos principalmente o Mean Node, que, por considerar as oscilações, é mais preciso. Portanto, de acordo com esse cálculo, os nodos ainda não mudaram de Áries/Libra para Peixes/Virgem. Agora, um ponto importante: na astrologia tradicional – o berço da astrologia – não há qualquer associação dos nodos com carma ou com o "caminho da alma" (de onde vem e para onde vai). Eles são considerados pontos críticos, associados aos eclipses, marcados pela ocultação dos luminares. Por isso, evitamos inícios importantes quando a Lua se encontra com esses pontos, seja por conjunção, quadratura ou oposição. Assim, a diferença de informação se explica. #astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
5 dias ago
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Hoje o céu está limpo por aqui, e é possível ver Vênus junto de Saturno e Júpiter com Aldebaran, a gigante e guardiã do leste. Indica sorte, nobreza e proteção.
Hoje o céu está limpo por aqui, e é possível ver Vênus junto de Saturno e Júpiter com Aldebaran, a gigante e guardiã do leste. Indica sorte, nobreza e proteção.
6 dias ago
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É possível traçar uma comparação entre o Lote da Fortuna, na astrologia, e o arcano Roda da Fortuna, no tarot?

Recebi esta pergunta de um seguidor do perfil.

O Lote da Fortuna é um dos sete Lotes atribuídos a Hermes e foi considerado o mais importante pelos astrólogos antigos, o que chama atenção, já que sua base a Lua, não era tratada com a mesma relevância, sendo atribuída maior atenção ao Sol. Esse Lote chegou a ser visto como uma espécie de ascendente lunar, distinto da simples posição da Lua no mapa natal. Ao longo da história da astrologia, alguns astrólogos utilizam esta abordagem para o entendimento de tendências saúde.

A Lua, por ser o astro mais próximo da Terra, era associada pelos antigos aos temas materiais e à regência dos ciclos de geração e corrupção, ou seja, os processos de nascimento, crescimento e declínio de todas as coisas. Assim, o Lote da Fortuna, na carta natal, reflete a forma como esses ciclos de geração e corrupção se manifestam na vida de uma pessoa.

A simbologia do Lote da Fortuna está profundamente conectada à deusa romana Fortuna, divindade da sorte e do destino. Ela era frequentemente representada pelos romanos com um leme de navio, uma esfera ou uma roda — a Roda da Fortuna, que com seus olhos cobertos distribuía sua fortuna aleatoriamente. 

O conceito de Fortuna está intimamente ligado à ideia de que sorte e destino são forças caprichosas, com ventos sempre em mudança. Os gregos a representavam com uma cornucópia com flores e frutos e a chamavam de Tyche.

O arcano Roda da Fortuna, no tarot, carrega um significado similar ao representar os ciclos da vida e o movimento constante da roda, indicando as flutuações inevitáveis entre bons e maus momentos. Ele simboliza o acaso e a natureza imprevisível do destino, ressaltando o aspecto mutável das circunstâncias.

Embora os significados sejam semelhantes, o Lote da Fortuna possui aplicações mais práticas na astrologia, podendo indicar prosperidade, riqueza e sorte material, como uma espécie de “carta na manga” que aponta oportunidades ou momentos de favorecimento ao longo da vida.

Então, sim, é possível traçar uma comparação.

#astrologia 
#anarodrigues_astrologa
É possível traçar uma comparação entre o Lote da Fortuna, na astrologia, e o arcano Roda da Fortuna, no tarot? Recebi esta pergunta de um seguidor do perfil. O Lote da Fortuna é um dos sete Lotes atribuídos a Hermes e foi considerado o mais importante pelos astrólogos antigos, o que chama atenção, já que sua base a Lua, não era tratada com a mesma relevância, sendo atribuída maior atenção ao Sol. Esse Lote chegou a ser visto como uma espécie de ascendente lunar, distinto da simples posição da Lua no mapa natal. Ao longo da história da astrologia, alguns astrólogos utilizam esta abordagem para o entendimento de tendências saúde. A Lua, por ser o astro mais próximo da Terra, era associada pelos antigos aos temas materiais e à regência dos ciclos de geração e corrupção, ou seja, os processos de nascimento, crescimento e declínio de todas as coisas. Assim, o Lote da Fortuna, na carta natal, reflete a forma como esses ciclos de geração e corrupção se manifestam na vida de uma pessoa. A simbologia do Lote da Fortuna está profundamente conectada à deusa romana Fortuna, divindade da sorte e do destino. Ela era frequentemente representada pelos romanos com um leme de navio, uma esfera ou uma roda — a Roda da Fortuna, que com seus olhos cobertos distribuía sua fortuna aleatoriamente. O conceito de Fortuna está intimamente ligado à ideia de que sorte e destino são forças caprichosas, com ventos sempre em mudança. Os gregos a representavam com uma cornucópia com flores e frutos e a chamavam de Tyche. O arcano Roda da Fortuna, no tarot, carrega um significado similar ao representar os ciclos da vida e o movimento constante da roda, indicando as flutuações inevitáveis entre bons e maus momentos. Ele simboliza o acaso e a natureza imprevisível do destino, ressaltando o aspecto mutável das circunstâncias. Embora os significados sejam semelhantes, o Lote da Fortuna possui aplicações mais práticas na astrologia, podendo indicar prosperidade, riqueza e sorte material, como uma espécie de “carta na manga” que aponta oportunidades ou momentos de favorecimento ao longo da vida. Então, sim, é possível traçar uma comparação. #astrologia #anarodrigues_astrologa
1 semana ago
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Uma pergunta que os estudantes de Astrologia costumam fazer no iníco de seus estudos é : ” Se as constelações do zodíaco são formadas por estrelas, porque não as chamamos também de estrelas Fixas?”

De fato, as constelações são um conjunto de estrelas. Mas, o zodíaco tropical, o que utilizamos em nossas leituras e análises ocidentais não é formado pelas constelações. Abordei este tema em artigo anterior. Este zodíaco é uma representação das constelações zodiacais, e simboliza o trânsito do Sol ao longo do ano, em suas variadas porções de luz observáveis, que forma as estações do ano.

As estrelas fixas foram assim chamadas pelo astrólogos e astrônomos antigos para diferenciá-las dos planetas, que representam um movimento muito mais acelerado.

É importante mencionar que além do fator velocidade de movimento, temos outras diferenças entre os planeta e as estrelas fixas. Para isto é importante relembrar como os antigos tinham seu modelo cosmológico. A Teoria das Esferas nos ajuda a compreender este quadro.

Para os antigos, o universo era formando em esferas concêntricas, uma sobrepondo a outra. Iniciando com uma esfera, como representação da Terra, lembrando que naquele momento o modelo era o geocêntrico, e logo em seguida uma esfera composta pelos elementos, chamada de Esfera Sublunar, acima dela vinha a esfera da Lua, a de Mercúrio, a de Vênus. A esfera do Sol vinha a seguir, e logo em seguida as de Marte, Júpiter e Saturno. Acima destas esferas era que apareciam as esferas do firmamento, zodíaco, e do movimento primário. Assim, mesmo para uma visão antiga as Estelas estavam em caminho diferente dos planetas, e acima do zodíaco.

Considerando a maneira como os planetas aparecem no céu, de forma bem simples podemos dizer que nascem no leste e se põem no oeste, acompanhando o caminho traçado pelo Sol ao longo o dia, seguindo a faixa que nos conhecemos como Ecliptica. Bem, as estrelas fixas não se deslocam por este caminho, e se movimentam um grau a cada 72 anos aproximadamente. Estão praticamente fixas no firmamento. Porém, as estrelas fixas mais próximas à Ecliptica parecem nos fornecer elementos importantes para a interpretação.

Em relação à sua interpretação, cada uma carrega consigo um teor mitológico, em conjunto relativo à constelação a qual pertecem, e também de suas naturezas planetárias. Segundo Ptolomeu no Tetrabiblios cada estrela expressa duas características planetárias semelhantes às suas características primárias. Mas não entra muito em detalhes. A magnitude da estrela, também indica seu potencial. No entanto, as estrelas só estão ativas em uma carta quando em relação a um planeta ou ângulo.

Alguns astrólogos consideram que somente uma conjunção à estrela fixa, e outros, como William Lilly indicam as aspectos também, ou seja o sêxtil, a quadratura, trígono e oposição. Particularmente considero somente conjunções.

Existem muitas estrelas fixas ao longo das 88 constelações catalogadas, o ideal é incluir somente algumas no delinemaneto da carta, especialmente quando em conjunção, considerando os orbs planetários, e considerando também que o Sol e a Lua possuem orbs bem largos.

Outro ponto muito importante é a posição por casa, quando ativas. Um estrela fixa em um ângulo do mapa (Ascendente, Meio do Céu, Fundo do Céu, Descendente) é relamente importante. Algumas como a estrela Regulus, têm um potencial muito benéfico quando em conjunção ao Meio do Céu, ou Ascendente, e outras, como Caput Algol, no extremos oposto, indicando grandes desafios.

A força e a eficácia das estrelas fixas deve ser consideradas a partir de sua magnitude, seu esplendor, suas naturezas ou propriedades, sua proximidade com a eclíptica, seu lugar no mundo, seu cluster.

Devemos considerar também que as imagens em que nosso zodíaco é baseado são, naturalmente, padrões extraídos de constelações de estrelas fixas, mas as constelações não são mais exatamente o mesmo que os signos do Zodíaco.
Por exemplo, graças à precessão dos equinócios, estrelas fixas na constelação de Escorpião podem hoje ser encontradas no signo tropical de Sagitário.

Disponibilizo no link abaixo uma lista com algumas estrelas, suas naturezas e constelações aas quais pertencem. Click no link par abrir.

TABELA DE ESTRELAS FIXAS E SUAS NATUREZAS

Fontes:

Brady’s Book of Fixed Stars – Bernadete Brady

Tetrabiblos – Ptolomeu

Astrologia Cristã – William Lilly

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