ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
A determinação do tempo dos acontecimentos dentro da Revolução Solar é um dos temas que mais despertam o interesse dos estudantes de astrologia tradicional e Abu Maʿshar, nos dá algumas dicas.

O mapa da Revolução Solar pode ser dividido em quatro quadrantes, e cada quadrante corresponde a um quarto do ano. Essa divisão permite ao astrólogo estimar quando, dentro dos doze meses seguintes, as promessas da revolução tenderão a se manifestar.
1) Do Ascendente ao Meio do Céu encontra-se o quadrante oriental, que indica o primeiro quarto do ano.
2) Do Meio do Céu à sétima casa, forma-se o quadrante meridional, referente ao segundo quarto.
3) Da sétima casa ao Fundo do Céu, temos o quadrante ocidental, representando o terceiro quarto.
4) Do Fundo do Céu ao Ascendente, conclui-se com o quadrante setentrional, indicador do último quarto do ano.

Abu Maʿshar orienta que se observe em qual quadrante se encontram o Senhor do Ano (planeta do signo da profecção), o Distribuidor ( planeta da direção do ascendente pelos termos), os planetas benéficos e os maléficos, pois é a posição desses significadores que revela o momento aproximado em que suas influências se farão sentir. A divisão em quadrantes, portanto, não serve apenas como delimitação espacial, mas como uma chave para a ordenação temporal dos acontecimentos previstos pela revolução.

Entre os julgamentos transmitidos, o autor afirma que, se os maléficos estiverem no Ascendente, na décima primeira casa ou no Meio do Céu da revolução, enquanto os benéficos se acharem sob o horizonte, isso indica dificuldades no início do ano, mas melhores resultados ao final, especialmente quando o signo do ano for cardinal, cuja natureza mutável favorece mudanças e retomadas.

Abu Maʿshar acrescenta ainda que planetas angulares costumam manifestar acontecimentos no começo do ano, enquanto planetas em casas cadentes geralmente apontam para eventos mais tardios, próximos ao encerramento da revolução.

Assim, este método quaternário  aplicado à Revolução Solar, oferece um dos instrumentos mais claros e acessíveis para estimar o desdobramento temporal das promessas anuais dentro da tradição astrológica.
A determinação do tempo dos acontecimentos dentro da Revolução Solar é um dos temas que mais despertam o interesse dos estudantes de astrologia tradicional e Abu Maʿshar, nos dá algumas dicas. O mapa da Revolução Solar pode ser dividido em quatro quadrantes, e cada quadrante corresponde a um quarto do ano. Essa divisão permite ao astrólogo estimar quando, dentro dos doze meses seguintes, as promessas da revolução tenderão a se manifestar. 1) Do Ascendente ao Meio do Céu encontra-se o quadrante oriental, que indica o primeiro quarto do ano. 2) Do Meio do Céu à sétima casa, forma-se o quadrante meridional, referente ao segundo quarto. 3) Da sétima casa ao Fundo do Céu, temos o quadrante ocidental, representando o terceiro quarto. 4) Do Fundo do Céu ao Ascendente, conclui-se com o quadrante setentrional, indicador do último quarto do ano. Abu Maʿshar orienta que se observe em qual quadrante se encontram o Senhor do Ano (planeta do signo da profecção), o Distribuidor ( planeta da direção do ascendente pelos termos), os planetas benéficos e os maléficos, pois é a posição desses significadores que revela o momento aproximado em que suas influências se farão sentir. A divisão em quadrantes, portanto, não serve apenas como delimitação espacial, mas como uma chave para a ordenação temporal dos acontecimentos previstos pela revolução. Entre os julgamentos transmitidos, o autor afirma que, se os maléficos estiverem no Ascendente, na décima primeira casa ou no Meio do Céu da revolução, enquanto os benéficos se acharem sob o horizonte, isso indica dificuldades no início do ano, mas melhores resultados ao final, especialmente quando o signo do ano for cardinal, cuja natureza mutável favorece mudanças e retomadas. Abu Maʿshar acrescenta ainda que planetas angulares costumam manifestar acontecimentos no começo do ano, enquanto planetas em casas cadentes geralmente apontam para eventos mais tardios, próximos ao encerramento da revolução. Assim, este método quaternário  aplicado à Revolução Solar, oferece um dos instrumentos mais claros e acessíveis para estimar o desdobramento temporal das promessas anuais dentro da tradição astrológica.
2 dias ago
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No tratado A Astrologia, os Signos do Zodíaco e os Julgamentos Astrológicos (al-falak wa-al-burūj wa-al-aḥkām al-falakiyyah), de Sahl Ibn Bishr, o segundo livro reúne cinquenta aforismos que condensam princípios fundamentais da arte. O quarto aforismo apresenta uma regra simples, porém decisiva, para todo o julgamento astrológico:

“Quando a luz de um maléfico se aproxima e obscurece a luz de um benéfico, vê-se o maléfico e não se pode evitar a corrupção. Se um benéfico ultrapassa o maléfico por um grau completo, surge preocupação sem dano físico, pois o maléfico já se afasta. E o mesmo vale para os benéficos: se o planeta os ultrapassa por um grau completo e se afasta totalmente, há esperança, mas o assunto não se completa.”

A essência deste ensinamento é que o estado de aplicação ou separação entre dois planetas determina o curso dos assuntos.

Este princípio é universal e deve ser aplicado a qualquer ramo da astrologia. No mapa natal, por exemplo, um planeta mais rápido que se separa de um maléfico lento indica que o nativo se afasta de dificuldades relativas aos temas governados por aquele planeta. Mas quando está em aproximação ao aspecto exato com um maléfico, anuncia impedimentos, danos ou desgaste. O contato com os benéficos segue o movimento oposto: aproximar-se deles traz facilidade e realização; afastar-se diminui a força de cumprimento.

Trata-se de uma chave interpretativa de grande utilidade prática. Assuntos de longo prazo, como casamento, carreira, estabilidade e obras que exigem tempo, revelam seu futuro com clareza quando observamos de quais planetas seus significadores se aproximam e de quais se afastam. Assim, Sahl recorda que não basta registrar a existência de aspectos: é o movimento dos planetas, e a luz que cada um recebe ou perde, que determina o sucesso ou a frustração dos assuntos humanos.

#astrologia #anarodrigues_astrologa #astrologiaclassica #astrologiatradicional
No tratado A Astrologia, os Signos do Zodíaco e os Julgamentos Astrológicos (al-falak wa-al-burūj wa-al-aḥkām al-falakiyyah), de Sahl Ibn Bishr, o segundo livro reúne cinquenta aforismos que condensam princípios fundamentais da arte. O quarto aforismo apresenta uma regra simples, porém decisiva, para todo o julgamento astrológico: “Quando a luz de um maléfico se aproxima e obscurece a luz de um benéfico, vê-se o maléfico e não se pode evitar a corrupção. Se um benéfico ultrapassa o maléfico por um grau completo, surge preocupação sem dano físico, pois o maléfico já se afasta. E o mesmo vale para os benéficos: se o planeta os ultrapassa por um grau completo e se afasta totalmente, há esperança, mas o assunto não se completa.” A essência deste ensinamento é que o estado de aplicação ou separação entre dois planetas determina o curso dos assuntos. Este princípio é universal e deve ser aplicado a qualquer ramo da astrologia. No mapa natal, por exemplo, um planeta mais rápido que se separa de um maléfico lento indica que o nativo se afasta de dificuldades relativas aos temas governados por aquele planeta. Mas quando está em aproximação ao aspecto exato com um maléfico, anuncia impedimentos, danos ou desgaste. O contato com os benéficos segue o movimento oposto: aproximar-se deles traz facilidade e realização; afastar-se diminui a força de cumprimento. Trata-se de uma chave interpretativa de grande utilidade prática. Assuntos de longo prazo, como casamento, carreira, estabilidade e obras que exigem tempo, revelam seu futuro com clareza quando observamos de quais planetas seus significadores se aproximam e de quais se afastam. Assim, Sahl recorda que não basta registrar a existência de aspectos: é o movimento dos planetas, e a luz que cada um recebe ou perde, que determina o sucesso ou a frustração dos assuntos humanos. #astrologia #anarodrigues_astrologa #astrologiaclassica #astrologiatradicional
4 dias ago
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Enfim um céu limpo para observar. Agora bem altos no céu, Lua em Peixes próxima de Saturno. 

O céu é sempre um espetáculo.
Enfim um céu limpo para observar. Agora bem altos no céu, Lua em Peixes próxima de Saturno. O céu é sempre um espetáculo.
1 semana ago
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Nosso período anual de descontos nos cursos de Astrologia Clássica chegou!

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1 semana ago
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Uma pergunta que os estudantes de Astrologia costumam fazer no iníco de seus estudos é : ” Se as constelações do zodíaco são formadas por estrelas, porque não as chamamos também de estrelas Fixas?”

De fato, as constelações são um conjunto de estrelas. Mas, o zodíaco tropical, o que utilizamos em nossas leituras e análises ocidentais não é formado pelas constelações. Abordei este tema em artigo anterior. Este zodíaco é uma representação das constelações zodiacais, e simboliza o trânsito do Sol ao longo do ano, em suas variadas porções de luz observáveis, que forma as estações do ano.

As estrelas fixas foram assim chamadas pelo astrólogos e astrônomos antigos para diferenciá-las dos planetas, que representam um movimento muito mais acelerado.

É importante mencionar que além do fator velocidade de movimento, temos outras diferenças entre os planeta e as estrelas fixas. Para isto é importante relembrar como os antigos tinham seu modelo cosmológico. A Teoria das Esferas nos ajuda a compreender este quadro.

Para os antigos, o universo era formando em esferas concêntricas, uma sobrepondo a outra. Iniciando com uma esfera, como representação da Terra, lembrando que naquele momento o modelo era o geocêntrico, e logo em seguida uma esfera composta pelos elementos, chamada de Esfera Sublunar, acima dela vinha a esfera da Lua, a de Mercúrio, a de Vênus. A esfera do Sol vinha a seguir, e logo em seguida as de Marte, Júpiter e Saturno. Acima destas esferas era que apareciam as esferas do firmamento, zodíaco, e do movimento primário. Assim, mesmo para uma visão antiga as Estelas estavam em caminho diferente dos planetas, e acima do zodíaco.

Considerando a maneira como os planetas aparecem no céu, de forma bem simples podemos dizer que nascem no leste e se põem no oeste, acompanhando o caminho traçado pelo Sol ao longo o dia, seguindo a faixa que nos conhecemos como Ecliptica. Bem, as estrelas fixas não se deslocam por este caminho, e se movimentam um grau a cada 72 anos aproximadamente. Estão praticamente fixas no firmamento. Porém, as estrelas fixas mais próximas à Ecliptica parecem nos fornecer elementos importantes para a interpretação.

Em relação à sua interpretação, cada uma carrega consigo um teor mitológico, em conjunto relativo à constelação a qual pertecem, e também de suas naturezas planetárias. Segundo Ptolomeu no Tetrabiblios cada estrela expressa duas características planetárias semelhantes às suas características primárias. Mas não entra muito em detalhes. A magnitude da estrela, também indica seu potencial. No entanto, as estrelas só estão ativas em uma carta quando em relação a um planeta ou ângulo.

Alguns astrólogos consideram que somente uma conjunção à estrela fixa, e outros, como William Lilly indicam as aspectos também, ou seja o sêxtil, a quadratura, trígono e oposição. Particularmente considero somente conjunções.

Existem muitas estrelas fixas ao longo das 88 constelações catalogadas, o ideal é incluir somente algumas no delinemaneto da carta, especialmente quando em conjunção, considerando os orbs planetários, e considerando também que o Sol e a Lua possuem orbs bem largos.

Outro ponto muito importante é a posição por casa, quando ativas. Um estrela fixa em um ângulo do mapa (Ascendente, Meio do Céu, Fundo do Céu, Descendente) é relamente importante. Algumas como a estrela Regulus, têm um potencial muito benéfico quando em conjunção ao Meio do Céu, ou Ascendente, e outras, como Caput Algol, no extremos oposto, indicando grandes desafios.

A força e a eficácia das estrelas fixas deve ser consideradas a partir de sua magnitude, seu esplendor, suas naturezas ou propriedades, sua proximidade com a eclíptica, seu lugar no mundo, seu cluster.

Devemos considerar também que as imagens em que nosso zodíaco é baseado são, naturalmente, padrões extraídos de constelações de estrelas fixas, mas as constelações não são mais exatamente o mesmo que os signos do Zodíaco.
Por exemplo, graças à precessão dos equinócios, estrelas fixas na constelação de Escorpião podem hoje ser encontradas no signo tropical de Sagitário.

Disponibilizo no link abaixo uma lista com algumas estrelas, suas naturezas e constelações aas quais pertencem. Click no link par abrir.

TABELA DE ESTRELAS FIXAS E SUAS NATUREZAS

Fontes:

Brady’s Book of Fixed Stars – Bernadete Brady

Tetrabiblos – Ptolomeu

Astrologia Cristã – William Lilly

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