Johannes Schoener (1477-1547) foi um renomado matemático alemão, um astrônomo e astrólogo, cartógrafo, fabricante de instrumentos científicos e editor de obras astrológicas. Ele produziu alguns dos mais antigos globos conhecidos no período de 1515 a 1533. Schoener foi ordenado sacerdote católico, mas depois foi convertido ao protestantismo por Melanchthon, o braço direito de Lutero. Em 1526, Schoener tornou-se o primeiro professor de matemática em Nuremberg, na Alemanha.

Schoener teve acesso aos trabalhos inacabados de Johannes Muller (conhecido como Regiomontanus) e os editou e publicou em 1531.

Schoener também foi contemporâneo de Nicholas Copernicus (1473-1543).

Johannes Schoener nasceu em 16 de janeiro de 1477 (JC) às 23h (horário local) em Karlstadt, na Alemanha. Ele registra que aos 40 anos e aos 192 dias ele era muito “escabroso, ulceroso e afligido por vários distúrbios melancólicos”. Aos cinquenta e oito anos, no dia de Ano Novo, ele diz que teve uma queda grave de altura, dos quais “a causa foi Saturno retrógrado em Leão na décima casa de minha geração”. *

Embora saibamos detalhes de dados de nascimento de Schoener e seu gráfico por seu seu diário, nada se sabe sobre sua paternidade, ou início de sua vida, mas os registros mostram que ele foi ordenado sacerdote católico em 1500, aos 23 anos de idade. Ele conta em seu diário de um relacionamento iniciado um ano antes de sua ordenação e que gerou três filhos em 1502, 1503 e 1504. Nada é registrado até 1526, quando ele e Melanchthon elegeram um gráfico para a abertura da nova universidade humanista. em Nuremberg. Seu interesse pela nova religião de Lutero é aparente neste momento, pois em seu diário ele diz que se converteu ao protestantismo e se casou pela primeira vez. Um filho, Andreas Schoener nasceu em 1528, e foi Andreas quem continuou o trabalho de Schoener após a morte de seu pai em 1547.

A última publicação de Schoener sobre os folhetos do Regiomontanus ocorre em 1544, três anos antes de sua morte, e ele diz que os imprimiu “para que eles não perecessem depois da minha morte, já que há tanto tempo eram negligenciados e eram difíceis de ler e poderiam cair no mãos de pessoas não qualificadas “. *