ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
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2 dias ago
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O trânsito de Marte em Sagitário coloca o planeta da guerra e do conflito em um signo onde não possui dignidade essencial. Em terra estrangeira, Marte torna-se irregular: o fogo mutável de Sagitário dispersa sua força, tornando-o mais ruidoso e inclinado ao excesso.

Com o Sol igualmente em Sagitário, Marte começa a entrar sob os raios solares, caminhando para a combustão. Nesta condição, perde clareza e distinção; age a partir de um ponto cego. A combustão acrescenta ainda mais calor à natureza já quente de Marte, e o signo de Sagitário, também ígneo, amplifica essa secura e impetuosidade.

O resultado é um período marcado por ansiedade, imprudência e arroubos, nos quais o julgamento falha e a impulsividade governa. A tradição assinala, para configurações semelhantes, aumento de:

desordem e conflitos estridentes,
movimentos apressados e temerários,
exagero e disputas inflamadas,
acidentes ligados a fogo, velocidade, quedas e fraturas,
ocorrências envolvendo armas ou instrumentos cortantes.

Assim, Marte, invisível ao olhar por estar próximo ao Sol, age como chama que se expande sem direção: intensa, rápida e difícil de conter.

Enquanto Júpiter está em Câncer, ele segura um pouco, mas está retrógrado.

#astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
O trânsito de Marte em Sagitário coloca o planeta da guerra e do conflito em um signo onde não possui dignidade essencial. Em terra estrangeira, Marte torna-se irregular: o fogo mutável de Sagitário dispersa sua força, tornando-o mais ruidoso e inclinado ao excesso. Com o Sol igualmente em Sagitário, Marte começa a entrar sob os raios solares, caminhando para a combustão. Nesta condição, perde clareza e distinção; age a partir de um ponto cego. A combustão acrescenta ainda mais calor à natureza já quente de Marte, e o signo de Sagitário, também ígneo, amplifica essa secura e impetuosidade. O resultado é um período marcado por ansiedade, imprudência e arroubos, nos quais o julgamento falha e a impulsividade governa. A tradição assinala, para configurações semelhantes, aumento de: desordem e conflitos estridentes, movimentos apressados e temerários, exagero e disputas inflamadas, acidentes ligados a fogo, velocidade, quedas e fraturas, ocorrências envolvendo armas ou instrumentos cortantes. Assim, Marte, invisível ao olhar por estar próximo ao Sol, age como chama que se expande sem direção: intensa, rápida e difícil de conter. Enquanto Júpiter está em Câncer, ele segura um pouco, mas está retrógrado. #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
3 dias ago
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Segundo Abu Maʿshar, para conhecer a condição de cada mês do ano é preciso levantar o tema da Lua quando ela retorna ao mesmo grau que ocupava na Revolução do Ano. Esse retorno é chamado de revolução mensal.

A análise da revolução mensal deve seguir os mesmos princípios usados na Revolução Solar.

A chamada “revolução lunar”, conhecida pelos astrólogos modernos, já era utilizada pelos autores persas, mas com uma diferença importante: ela não era interpretada de forma isolada. A revolução mensal só tem sentido quando lida em conjunto com a Revolução do Ano, funcionando como seu desdobramento e detalhamento.

Há mais maneiras de desenrolar a revolução solar para períodos menores do ano, como os trânsitos sobre os planetas anuais, as direções do ascendente pela carta anual, e os quadrantes para os períodos trimestrais.

#astrologia #anarodrigues_astrologa #astrologiaclassica
Segundo Abu Maʿshar, para conhecer a condição de cada mês do ano é preciso levantar o tema da Lua quando ela retorna ao mesmo grau que ocupava na Revolução do Ano. Esse retorno é chamado de revolução mensal. A análise da revolução mensal deve seguir os mesmos princípios usados na Revolução Solar. A chamada “revolução lunar”, conhecida pelos astrólogos modernos, já era utilizada pelos autores persas, mas com uma diferença importante: ela não era interpretada de forma isolada. A revolução mensal só tem sentido quando lida em conjunto com a Revolução do Ano, funcionando como seu desdobramento e detalhamento. Há mais maneiras de desenrolar a revolução solar para períodos menores do ano, como os trânsitos sobre os planetas anuais, as direções do ascendente pela carta anual, e os quadrantes para os períodos trimestrais. #astrologia #anarodrigues_astrologa #astrologiaclassica
2 semanas ago
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Vivemos uma época em que, paradoxalmente, a astrologia se tornou onipresente e, ao mesmo tempo, diluída até quase perder o sabor. Nas redes sociais, onde tudo deve caber em quinze segundos e parecer simples, a tradição milenar que exigia estudo, contemplação e método foi convertida em slogans motivacionais e previsões genéricas. A antiga arte de observar o céu — que por séculos foi linguagem filosófica, técnica e espiritual — tornou-se entretenimento rápido.

O problema, porém, não repousa apenas na forma como muitos astrólogos se apresentam, mas também na forma como o público consome. Em ambos os lados cria-se um ciclo vicioso: o profissional, seduzido por curtidas e seguidores, adapta-se ao algoritmo como quem renegocia seus princípios; o receptor, acostumado ao consumo instantâneo, perde o discernimento e passa a acreditar que o astrólogo deve compreender, prever e antecipar cada evento do mundo apenas olhando um trânsito.

Essa expectativa infantiliza a prática e ridiculariza a tradição. 

Simultaneamente, quem busca informação já não sabe discernir. Acostumou-se a seguir perfis que apenas repetem frases prontas e perde a capacidade de identificar um trabalho enraizado em método. Passa a exigir certezas absolutas, como se a astrologia fosse meteorologia divina. Quando eventos não correspondem às expectativas, culpa-se a arte — não a ignorância com que foi usada.

A realidade é que o céu não mudou. O problema é terrestre: falta estudo, ética e humildade. A tradição não é museu; é referência. E, sem ela, não há distinção entre astrologia e entretenimento.
É necessário recuperar o rigor.

Se a astrologia deve sobreviver como arte nobre — e não como modismo descartável — precisamos reeducar tanto quem ensina quanto quem consome. Exige-se coragem para dizer “não sei”, maturidade para reconhecer limites, e ousadia para voltar às fontes. Só assim resgataremos a dignidade do ofício.

A tradição não necessita de aplausos — apenas de praticantes honestos.

#astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Vivemos uma época em que, paradoxalmente, a astrologia se tornou onipresente e, ao mesmo tempo, diluída até quase perder o sabor. Nas redes sociais, onde tudo deve caber em quinze segundos e parecer simples, a tradição milenar que exigia estudo, contemplação e método foi convertida em slogans motivacionais e previsões genéricas. A antiga arte de observar o céu — que por séculos foi linguagem filosófica, técnica e espiritual — tornou-se entretenimento rápido. O problema, porém, não repousa apenas na forma como muitos astrólogos se apresentam, mas também na forma como o público consome. Em ambos os lados cria-se um ciclo vicioso: o profissional, seduzido por curtidas e seguidores, adapta-se ao algoritmo como quem renegocia seus princípios; o receptor, acostumado ao consumo instantâneo, perde o discernimento e passa a acreditar que o astrólogo deve compreender, prever e antecipar cada evento do mundo apenas olhando um trânsito. Essa expectativa infantiliza a prática e ridiculariza a tradição. Simultaneamente, quem busca informação já não sabe discernir. Acostumou-se a seguir perfis que apenas repetem frases prontas e perde a capacidade de identificar um trabalho enraizado em método. Passa a exigir certezas absolutas, como se a astrologia fosse meteorologia divina. Quando eventos não correspondem às expectativas, culpa-se a arte — não a ignorância com que foi usada. A realidade é que o céu não mudou. O problema é terrestre: falta estudo, ética e humildade. A tradição não é museu; é referência. E, sem ela, não há distinção entre astrologia e entretenimento. É necessário recuperar o rigor. Se a astrologia deve sobreviver como arte nobre — e não como modismo descartável — precisamos reeducar tanto quem ensina quanto quem consome. Exige-se coragem para dizer “não sei”, maturidade para reconhecer limites, e ousadia para voltar às fontes. Só assim resgataremos a dignidade do ofício. A tradição não necessita de aplausos — apenas de praticantes honestos. #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
4 semanas ago
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Irmãos gêmeos nascem com mesmo mapa? Esta é uma pergunta frequentemente elaborada aos astrólogos. Como devemos lidar com esta situação?

Na Astrologia Clássica em particular este é um tema complexo, por que ela trata também de analisar promessas de eventos concretos na vida do nativo.

A ideia comum é a de que os mapas são exatamente iguais. Com pequenas diferenças no horário de nascimento, poucas informações são perceptíveis em um delineamento básico das cartas. Mas algumas técncias antigas podem facilitar esta abordagem aos astrólogos.

Um dos primeiros passos a dar para escolhermos quais elementos utilizar na análise, é ter em mãos não somente a hora de nascimento, mas os minutos precisamente. Diferenças de mais de 4 minutos abrem mais possibilidades de trabalho.

REVIVENDO TÉCNICAS ASTROLÓGICAS ANTIGAS

Uma das técnicas antigas citadas em obras do período Helenista da Astrologia, que remonta do sec. V A.ec é a partição dos 30 graus do signo zodiacal em 12 partes menores. Cada signo então terá 12 subdivisões que podem ser levadas em consideração nesta análise.

Esta técnica era conhecida como Dodecatemoria, Duodécima, ou Décima Segunda Parte. Originalmente era utilizada para descobrir o ascendente, quando desconhecido, ou para determinar o gênero de uma pessoa quando se tinha a carta em mãos, mas não sabia a quem ela pertencia.

Estima-se que esta técnica já era utilizada nos tempos babilônicos, e foi uma das técnicas chaves do período helenista e da fase medieval inicial. Foi citada por Marcus Manilius, Julius Firmicus Maternus, Dorotheus de Sidon e também por Ptolomeu, além de muitos outros a seguir na historia como Hephaistio de Thebas, Rethorius

Na Dodecatemoria, ou Dodecatemorio, os 30 graus de um signo são divididos em 12 partes de 2,5 graus (2°30′) pela maioria dos astrólogos antigos.

Em uma primeira abordagem da Dodecatemoria, os primeiros dois graus e meio pertenciam ao signo em questão. Se, por exemplo estivéssemos identificando as Dodecatemorias de Câncer, os primeiros 2°30′ seriam de Câncer, e os 2°30′ seguintes de Leão, e assim por diante. Desta maneira, a Lua posicionada em 12 graus de Câncer, corresponderia a dodecatemoria de Escorpião.

Na segunda abordagem, utilizaríamos o grau e minutos da posição do planeta no signo zodiacal e multiplicaríamos por 12, o resultado seria aplicado a partir de zero grau do signo no zodíaco. Por exemplo, a Lua posicionada em 12 graus de Câncer. Multiplicaríamos 12 X 12 = 144 graus. Aplicaríamos 144 graus a partir de zero grau de Câncer, que daria 24° de Escorpião.

Existem algumas variações apresentadas por Marcus Manilius e Paulo de Alexandria. Manilius acrescenta que os 2°30′ da décima segunda parte ou Dodecatemoria ainda seriam divididos em 5 partes de 30′, ou 0,5 grau, sendo regidas por um planeta, seguindo Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio. Já para Paulo de Alexandria, o ideal seria multiplicar o grau de posição planetária por 13 e não por 12.

COMO UTILIZAR?

A relação da décima segunda parte com outro ponto do zodíaco cria uma posição secundária para um planeta, e esta posição pode fornecer informações adicionais sobre o que aquele planeta representa em um carta.

Nos gráficos de gêmeos, com diferenças de pouco minutos no horário de nascimento dos irmãos já é possível perceber diferenças nas características do signo ascendente, por exemplo. A décima segunda parte do ascendente e seu regente pode revelar uma ênfase pessoal para o indivíduo. E podemos replicar a técncia para todas as posições planetárias e cúspides das casas, o que nos provê informações adicionais sobre os irmãos nas várias áreas da vida.

MAIS TÉCNICA

Outra abordagem para diferenças de nascimento ainda menores é a MONOMOIRIA. termos grego no qual Mono significa UM e Moiria significa GRAU. Nesta abordagem cada um dos 360 graus do zodíaco é regido por um planeta, iniciando pelo planeta ou luminar que rege o signo, e seguindo na ordem caldeica (De Saturno à Lua) segundo Vettius Valens Sec. IIec. Por exemplo a Lua em 12°de Câncer, teria o grau 12 na monomoiria do Sol. Este grau possui então referências da Lua como o domicílio, mas também do Sol, como regente do grau.

A Monomoiria era uma forma de atribuir uma dignidade ao planeta, assim como fazemos com o domicílio, a exaltação, triplicidade, etc.

Na carta natal, a casa (ou casas) regidas pelo planeta que pela monomoiria dispõe a maioria dos planetas (ou pelo menos três deles) é poderosamente acentuada. Ao identificar a monomoiria dos 5 planetas e dois luminares, se encontrarmos mais de três vezes um mesmo planeta, os temas das casas que ele reger terão muita importância na vida do nativo.

Nos gráficos de gêmeos a mudança de um planeta de grau em curtíssimo espaço de tempo pode acontecer para os planetas de passo diário mais rápido, como a Lua, por exemplo.
Mas a técnica é eficaz especialmente para o ascendente e cúspide das casas, quando há diferença de grau de uma carta para outra. Se um irmão tem o ascendente em 12 de Câncer e o outro em 13 de Câncer, um teria o ascendente na monomoiria da Lua e o outro de Saturno. Esta pequena diferença já atribuiria mais significados para o delineamento das condições de aparência, vitalidade e saúde, motivação básica, entre outras.

Com técnicas como estas podemos explorar um grande número de informações para diferenciar as experiências prometidas na carta natal entre os irmãos.

Fontes:
Monomoiria, essential dignity by degree, Ema Kurent
Anthology, Vettius Valens
Late Classical astrology, Paulus Alexandrinus & Olympiodorus, tradução de Dorian Gieseler Greenbaun

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