ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
Tem medo dos maléficos? Calma! — eles nem sempre trazem problemas.

Abū Maʿshar ensina que, em certas condições, até Marte e Saturno podem ser grandes aliados quando são senhores do ano na profecção do Ascendente. Olha que legal:

Quando Marte é o senhor do ano e está bem colocado — avançando, ganhando força, em signo que domina, na sua seita e em casas favoráveis — ele dá coragem, foco e disposição.

Você se sente mais forte, esperto, produtivo e conquista o que busca, inclusive com apoio de pessoas influentes. Reconhecimento e bons resultados no que fizer.

Se Saturno for o senhor do ano, e estiver bem posicionado tanto no mapa natal quanto na revolução — em casa própria, exaltação ou trígono, e em algum ângulo importante (especialmente o Meio do Céu) —, ele traz estabilidade, posses e conquistas sólidas.

Nem em todo momento os maléficos são vilões— às vezes, eles é que seguram as pontas e mostram do que você é feito.

#astrología #anarodrigues_astrologa
Tem medo dos maléficos? Calma! — eles nem sempre trazem problemas. Abū Maʿshar ensina que, em certas condições, até Marte e Saturno podem ser grandes aliados quando são senhores do ano na profecção do Ascendente. Olha que legal: Quando Marte é o senhor do ano e está bem colocado — avançando, ganhando força, em signo que domina, na sua seita e em casas favoráveis — ele dá coragem, foco e disposição. Você se sente mais forte, esperto, produtivo e conquista o que busca, inclusive com apoio de pessoas influentes. Reconhecimento e bons resultados no que fizer. Se Saturno for o senhor do ano, e estiver bem posicionado tanto no mapa natal quanto na revolução — em casa própria, exaltação ou trígono, e em algum ângulo importante (especialmente o Meio do Céu) —, ele traz estabilidade, posses e conquistas sólidas. Nem em todo momento os maléficos são vilões— às vezes, eles é que seguram as pontas e mostram do que você é feito. #astrología #anarodrigues_astrologa
4 dias ago
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Um pouquinho sobre a quadratura Sol Marte no dia 20 de Abril #anarodrigues_astrologa
Um pouquinho sobre a quadratura Sol Marte no dia 20 de Abril #anarodrigues_astrologa
1 semana ago
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Conheço uma pessoa que está estudando astrologia horária tradicional e tem enfrentado bastante dificuldade para estabelecer o significador do quesito — ou seja, o planeta que significa o tema central da pergunta.

Em busca de esclarecimento sobre um erro que cometeu em uma análise, ele recorreu à inteligência artificial. A resposta do chat foi a seguinte:

"Você errou a resposta porque não conseguiu compreender adequadamente qual era o objeto da pergunta. Ao não identificar corretamente esse objeto, acabou escolhendo o significador errado.

Para acertar da próxima vez, deve-se perguntar: qual é o objeto da pergunta?

Um pouco de língua portuguesa aqui — uma frase é composta por sujeito, verbo e predicado. O objeto está no predicado. Por exemplo, se alguém pergunta 'Devo comprar uma casa?', o objeto da frase é 'uma casa'. Assim, você identifica na carta a casa astrológica que trata do tema 'casas' e o planeta regente será o significador da pergunta."

Achei a resposta do GPT interessante — e devo admitir que essa linha de raciocínio funciona em alguns casos. No entanto, ela não se aplica a todos.

Nem sempre o objeto gramatical da pergunta coincide com o verdadeiro objetivo do consulente. Por exemplo, se alguém pergunta: "Vencerei o processo?", o objeto é "processo". Como "processos" se relacionam ao tema jurídico, poderíamos pensar imediatamente na casa IX. Mas a questão não é apenas sobre o processo em si — e sim sobre obter sucesso nele. O foco está no julgamento e no veredito, temas pertencentes à casa X, que representa o magistrado.

Outro exemplo: se a pergunta for "Terei êxito no tratamento desta doença?", o objeto direto é "tratamento da doença", e o tema "doença" está associado à casa VI. Porém, o significador do sucesso — ou seja, se o tratamento será bem-sucedido — se encontra na casa X, ligada à vitória, êxito.

Também percebo, com frequência, uma confusão entre os significados das casas na abordagem moderna e na tradição. A IA ainda não consegue distinguir com clareza os diferentes métodos de interpretação astrológica.

A IA é útil, mas use com moderação — e, acima de tudo, com senso crítico.

#astrologia #astrologiaclassica
Conheço uma pessoa que está estudando astrologia horária tradicional e tem enfrentado bastante dificuldade para estabelecer o significador do quesito — ou seja, o planeta que significa o tema central da pergunta. Em busca de esclarecimento sobre um erro que cometeu em uma análise, ele recorreu à inteligência artificial. A resposta do chat foi a seguinte: "Você errou a resposta porque não conseguiu compreender adequadamente qual era o objeto da pergunta. Ao não identificar corretamente esse objeto, acabou escolhendo o significador errado. Para acertar da próxima vez, deve-se perguntar: qual é o objeto da pergunta? Um pouco de língua portuguesa aqui — uma frase é composta por sujeito, verbo e predicado. O objeto está no predicado. Por exemplo, se alguém pergunta 'Devo comprar uma casa?', o objeto da frase é 'uma casa'. Assim, você identifica na carta a casa astrológica que trata do tema 'casas' e o planeta regente será o significador da pergunta." Achei a resposta do GPT interessante — e devo admitir que essa linha de raciocínio funciona em alguns casos. No entanto, ela não se aplica a todos. Nem sempre o objeto gramatical da pergunta coincide com o verdadeiro objetivo do consulente. Por exemplo, se alguém pergunta: "Vencerei o processo?", o objeto é "processo". Como "processos" se relacionam ao tema jurídico, poderíamos pensar imediatamente na casa IX. Mas a questão não é apenas sobre o processo em si — e sim sobre obter sucesso nele. O foco está no julgamento e no veredito, temas pertencentes à casa X, que representa o magistrado. Outro exemplo: se a pergunta for "Terei êxito no tratamento desta doença?", o objeto direto é "tratamento da doença", e o tema "doença" está associado à casa VI. Porém, o significador do sucesso — ou seja, se o tratamento será bem-sucedido — se encontra na casa X, ligada à vitória, êxito. Também percebo, com frequência, uma confusão entre os significados das casas na abordagem moderna e na tradição. A IA ainda não consegue distinguir com clareza os diferentes métodos de interpretação astrológica. A IA é útil, mas use com moderação — e, acima de tudo, com senso crítico. #astrologia #astrologiaclassica
2 semanas ago
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Na semana passada, compartilhei uma proposta de marcação do tempo na revolução solar, usando a direção do ascendente anual — avançando 59 minutos e 8 segundos por dia.

Mas vale lembrar: existem várias maneiras de identificar os eventos ao longo do ano!

Hoje trago outra, apresentada por Abu Maʿshar no livro As Revoluções dos Anos nas Natividades.

É uma técnica simples e visual para dividir o ano em trimestres, usando os quadrantes da carta anual:

🔹 Ascendente → Meio do Céu = 1º trimestre
🔹 Meio do Céu → Casa 7 = 2º trimestre
🔹 Casa 7 → Fundo do Céu = 3º trimestre
🔹 Fundo do Céu → Ascendente = 4º trimestre

A indicação de quando algo pode ocorrer vem da posição dos planetas, dos aspectos entre planetas em quadrantes diferentes, e também das conjunções.

Exemplo:
Se Saturno está na Casa 2 recebe quadratura da Lua na Casa 11, eventos difíceis do 1º trimestre podem estar ligados a situações do 4º trimestre.

Abu Maʿshar focava mais nos significados dos planetas do que nos temas das casas.

Nesse exemplo, isso pode apontar para perdas materiais, frustrações, doenças ou mal-estar — especialmente se um dos planetas for senhor do ascendente da revolução ou da carta natal.

Essa técnica não marca datas exatas como a direção do ascendente, mas ajuda muito a entender quais períodos do ano concentram desafios ou facilidades, sobretudo quando muitos planetas se agrupam em um único quadrante.

E para enriquecer ainda mais a leitura:

Considere os trânsitos planetários ao longo do ano da revolução!

Os aspectos formados, mudanças de signo e os movimentos retrógrados revelam nuances importantes e deixam a análise muito mais completa e dinâmica.

#astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
Na semana passada, compartilhei uma proposta de marcação do tempo na revolução solar, usando a direção do ascendente anual — avançando 59 minutos e 8 segundos por dia. Mas vale lembrar: existem várias maneiras de identificar os eventos ao longo do ano! Hoje trago outra, apresentada por Abu Maʿshar no livro As Revoluções dos Anos nas Natividades. É uma técnica simples e visual para dividir o ano em trimestres, usando os quadrantes da carta anual: 🔹 Ascendente → Meio do Céu = 1º trimestre 🔹 Meio do Céu → Casa 7 = 2º trimestre 🔹 Casa 7 → Fundo do Céu = 3º trimestre 🔹 Fundo do Céu → Ascendente = 4º trimestre A indicação de quando algo pode ocorrer vem da posição dos planetas, dos aspectos entre planetas em quadrantes diferentes, e também das conjunções. Exemplo: Se Saturno está na Casa 2 recebe quadratura da Lua na Casa 11, eventos difíceis do 1º trimestre podem estar ligados a situações do 4º trimestre. Abu Maʿshar focava mais nos significados dos planetas do que nos temas das casas. Nesse exemplo, isso pode apontar para perdas materiais, frustrações, doenças ou mal-estar — especialmente se um dos planetas for senhor do ascendente da revolução ou da carta natal. Essa técnica não marca datas exatas como a direção do ascendente, mas ajuda muito a entender quais períodos do ano concentram desafios ou facilidades, sobretudo quando muitos planetas se agrupam em um único quadrante. E para enriquecer ainda mais a leitura: Considere os trânsitos planetários ao longo do ano da revolução! Os aspectos formados, mudanças de signo e os movimentos retrógrados revelam nuances importantes e deixam a análise muito mais completa e dinâmica. #astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
2 semanas ago
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Quase nada é conhecido sobre Claudius Ptolomeu. Sabe-se que ele não era grego e nem sequer era um Ptolomeu (ou seja, ele não estava relacionado com os governantes ptolemaicos). Ele era um astrônomo egípcio, matemático e geógrafo que morava na vizinhança de Alexandria. Pedaços de informações de seus escritos e de comentários de seus contemporâneos são as únicas fontes de informação sobre a vida de Ptolomeu. Ele nasceu no Alto Egito, e alguns dizem que ele era o bibliotecário principal no museu da Biblioteca de Alexandria.

Ptolomeu também se debruçou em outras áreas de estudo. Ele escreveu o livro, Geografia, e criou mapas e latitudes e longitudes. Ele estudou a refração da luz em seu livro, Optica. Além disso, ele estudou harmônicas e escreveu mais um livro descrevendo suas descobertas. No entanto, foi o seu trabalho chamado Tratado Matemático em Quatro Livros, também conhecido como Os Prognósticos Dirigidos a Sirius, que seria a base para a astrologia moderna, tal como é praticada no Ocidente. O nome que usamos para o trabalho de hoje é o Tetrabiblos (grego) ou o Quadrapartitium (latim) que significa “Quatro Livros”. Embora saibamos que Ptolomeu não criou seus métodos de astrologia, reconhecemos sua contribuição como sendo a de orquestrar a massa da tradição estelar oriental em uma exposição organizada e fundamentada. O Tetrabiblos ofereceu uma explicação detalhada do arcabouço filosófico da astrologia, permitindo que seus praticantes respondessem a críticas tanto em termos científicos quanto religiosos.

Não existe uma versão original do Tetrabiblos. Tudo o que resta são traduções e cópias do mesmo, o mais antigo é árabe e data apenas de 900 dC. Eventualmente, as traduções latinas tornaram-se familiares aos europeus. A versão inglesa foi traduzida da dos gregos em 1940. São quatro livros para este trabalho, e cada um trata de um aspecto diferente da astrologia:

O primeiro livro definiu o raciocínio ptolomaico para praticar a astrologia e a astronomia, pois, por essa altura, havia muitos que se opunham à Astrologia. Ele disse que não deve ser abandonado apenas porque existem algumas pessoas que abusam. Este livro também trata dos vários alinhamentos dos planetas, e dos luminares. Ptolomeu descreve em detalhes quais posições são favoráveis ​​e quais não são. Ele também explica os signos, quando eles começaram, e por que.

O segundo livro dos Tetrabiblos descreve a astrologia em relação aos países, mundana. Ptolomeu afirma que os eventos astrológicos dos países e da raça substituem os do indivíduo. Ele detalha quais planetas regem em qual país, e faz a distinção entre signos humanos e signos de animais. Finalmente, Ptolomeu explica como os planetas afetam a Terra. Por exemplo, Saturno associado ao frio, inundações, pobreza e morte. Marte à guerra e secura. Estuda os cometas e as estrelas cadentes como influenciadores de clima.

O terceiro livro abordava o indivíduo. O Tetrabiblos examina a concepção e o nascimento, dizendo que era melhor trabalhar com a data da concepção e que essa data deveria ser conhecida pela observação. Vários fatores importantes foram envolvidos com este aspecto da Astrologia.

O signo que estava ascendendo no momento da concepção, a fase da Lua e os movimentos dos planetas foram todos levados em consideração. A influência dos pais foi mostrada através do Sol e Saturno, enquanto da mãe como Vênus e Lua.

Finalmente, o quarto livro do Tetrabiblos trata de assuntos de ocupação, casamento, filhos, viagens e “casas” do zodíaco. Os ângulos particulares de vários planetas foram usados ​​para calcular estes pontos.

O Tetrabiblos compilou quase todas as obras astrológicas até esse ponto. Apenas algumas modificações foram feitas desde então, e a maior parte   do que sabemos como astrologia vem desse trabalho. Os críticos afirmam que é “tedioso e seco” para ler, e que há algumas contradições nas ideias de Ptolomeu. E dizem também que ele não tomou em consideração a precessão dos equinócios.

Sem dúvida, ele sabia sobre esse fenômeno, uma sobreposição entre signos e constelações que se ampliam ao longo do tempo (cerca de 5 graus por trezentos anos), mas por que ele não examinou ou explicou isso é um mistério.

O signos que estava ascendendo no momento da concepção, a fase da Lua e os movimentos dos planetas foram todos levados em consideração. A influência dos pais foi mostrada através do Sol e Saturno, enquanto da mãe como Vênus e Lua.

Finalmente, o quarto livro do Tetrabiblos trata de assuntos de ocupação, casamento, filhos, viagens e “casas” do zodíaco. Os ângulos particulares de vários planetas foram usados ​​para calcular estes pontos.

O Tetrabiblos compilou quase todas as obras astrológicas até esse ponto. Apenas algumas modificações foram feitas desde então, e a maior parte do que sabemos como astrologia vem desse trabalho. Os críticos afirmam que é “tedioso e seco” para ler, e que há algumas contradições nas ideias de Ptolomeu. E dizem também que ele não tomou em consideração a precessão dos equinócios. Sem dúvida, ele sabia sobre esse fenômeno, uma sobreposição entre signos e constelações que se ampliam ao longo do tempo (cerca de 5 graus por trezentos anos), mas por que ele não examinou ou explicou isso é um mistério.

Após Ptolomeu, muitos astrólogos seguiram. Alguns egípcios notáveis ​​no campo eram Paulo de Alexandria, Hefaísto de Tebas e Palchus. O trabalho de Ptolomeu foi continuado e comentado pelo matemático alexandrino Pappus, o matemático / astrônomo Theon de Alexandria e o matemático grego Proclus, que escreveu uma paráfrase sobre o Tetrabiblos.

Ptolomeu alcançou sua reputação através de sua realização astronômica. Trabalhando a partir de seu observatório, ele catalogou mais de 1000 estrelas (300 das quais foram descobertas recentemente), criou a primeira teoria viável da refração da luz, discutiu as dimensões dos planetas com considerável precisão e fez muitos outros avanços gerais. Seu tratado astronômico, o Almagesto (da frase árabe Al Majesti, “O Maior”) é um manuscrito completo do conhecimento astronômico do mundo clássico. Neste, ele revela sua visão do universo – uma visão que foi adotada e aplicada por seus sucessores durante muitos séculos em toda a Europa medieval. Ptolomeu descreveu um mundo esférico, suspenso livremente no centro do universo, em torno do qual girava a Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno, respectivamente. Além da órbita de Saturno havia um sólido exterior para o universo, ao qual as estrelas fixas estavam ligadas. A maior parte disso é baseada na filosofia aristotélica, que decretou que os planetas se movem em círculos perfeitos em movimento constante e uniforme. Para fazer a observação concordar e explicar o fenômeno do movimento retrógrado, Ptolomeu desenvolveu a teoria de que os planetas se movem em “epiciclos” circulares ao longo de suas órbitas. Como erros em seu sistema foram trazidos à luz, mais epiciclos foram adicionados para corrigi-los.

Fontes: Campion, N., An Introduction to the History of Astrology, p.35; Institute For the Study of Cycles in World Affairs

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