ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
1. O início do trânsito: tensão com Saturno
A entrada de Júpiter em Câncer não é, de imediato, tão próspera nem protetora quanto se esperaria. Isso ocorre porque, logo antes, Saturno ingressou em Áries e começou a lançar seus raios em quadratura ao signo de Câncer. Assim, quando Júpiter entra em Câncer, já se entrelaça com essa tensão.

Apesar de Júpiter estar mais forte por dignidade essencial, o embate com Saturno se manifesta, principalmente em temas ligados à justiça, imigração e tentativas frustradas de pacificação. Exemplos recentes incluem o julgamento sobre a tentativa de golpe no Brasil, a interceptação por Israel de embarcações de ajuda humanitária, e o agravamento das tensões envolvendo imigração nos Estados Unidos.

2. Ocultação de Júpiter pelo Sol: perda de visibilidade e clareza
Entre meados de junho e o início de julho de 2025, Júpiter será ocultado pelo Sol. Durante esse período, sua influência benéfica fica temporariamente “apagada”  É um momento de menor clareza e de maior risco de exageros ou distorções nos discursos e testemunhos em julgamentos, assuntos sobre a imigração e pacificação.

3. A retomada da força: o melhor período do trânsito
Em 1º de setembro de 2025, Saturno retorna ao signo de Peixes, encerrando a quadratura com Júpiter. A partir desse momento, Júpiter transita livre de tensões maiores e passa a conduzir Saturno até fevereiro de 2026.

No entanto, entre novembro de 2025 e março de 2026, Júpiter estará retrógrado — o que indica que poderá expressar seus significados de maneira menos direta, ou de forma mais excêntrica, desviada do esperado. Isso não compromete sua dignidade essencial, mas sugere que sua atuação em temas como proteção, justiça e conciliação pode ocorrer por meios não convencionais ou com interlocutores pouco usuais.

Por isso, o período mais favorável deste trânsito — quando Júpiter estará direto, exaltado e livre de aspectos desafiadores — ocorre entre setembro, outubro e o início de novembro de 2025, oferecendo as melhores condições para expansão, estabilidade e benefício.
1. O início do trânsito: tensão com Saturno A entrada de Júpiter em Câncer não é, de imediato, tão próspera nem protetora quanto se esperaria. Isso ocorre porque, logo antes, Saturno ingressou em Áries e começou a lançar seus raios em quadratura ao signo de Câncer. Assim, quando Júpiter entra em Câncer, já se entrelaça com essa tensão. Apesar de Júpiter estar mais forte por dignidade essencial, o embate com Saturno se manifesta, principalmente em temas ligados à justiça, imigração e tentativas frustradas de pacificação. Exemplos recentes incluem o julgamento sobre a tentativa de golpe no Brasil, a interceptação por Israel de embarcações de ajuda humanitária, e o agravamento das tensões envolvendo imigração nos Estados Unidos. 2. Ocultação de Júpiter pelo Sol: perda de visibilidade e clareza Entre meados de junho e o início de julho de 2025, Júpiter será ocultado pelo Sol. Durante esse período, sua influência benéfica fica temporariamente “apagada” É um momento de menor clareza e de maior risco de exageros ou distorções nos discursos e testemunhos em julgamentos, assuntos sobre a imigração e pacificação. 3. A retomada da força: o melhor período do trânsito Em 1º de setembro de 2025, Saturno retorna ao signo de Peixes, encerrando a quadratura com Júpiter. A partir desse momento, Júpiter transita livre de tensões maiores e passa a conduzir Saturno até fevereiro de 2026. No entanto, entre novembro de 2025 e março de 2026, Júpiter estará retrógrado — o que indica que poderá expressar seus significados de maneira menos direta, ou de forma mais excêntrica, desviada do esperado. Isso não compromete sua dignidade essencial, mas sugere que sua atuação em temas como proteção, justiça e conciliação pode ocorrer por meios não convencionais ou com interlocutores pouco usuais. Por isso, o período mais favorável deste trânsito — quando Júpiter estará direto, exaltado e livre de aspectos desafiadores — ocorre entre setembro, outubro e o início de novembro de 2025, oferecendo as melhores condições para expansão, estabilidade e benefício.
4 dias ago
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Abū Maʿshar e as etapas preliminares na Revolução do Ano

Antes mesmo de começar a análise da revolução solar em si, Abū Maʿshar recomenda algumas observações preliminares que ajudam a traçar o pano de fundo do ano.

Já comentei por aqui sobre duas delas:

A importância do regente da profecção anual (planeta ou luminar com domínio no signo da profecção), que assume a regência geral do ano — independentemente do ascendente da revolução solar.

E a análise das condições da Lua, que tem peso equivalente ao regente do ascendente nesse tipo de julgamento.

Hoje quero destacar uma terceira:

Observar os quadrantes da carta da revolução solar.
Assim como usamos os quadrantes na carta natal, também podemos aplicá-los para dividir o ano em quatro partes e investigar a concentração de eventos em cada um deles.

Do Ascendente para o Meio do Céu os primeiros três meses, do MC até o Descendente os três meses seguintes, e assim por diante.

Um quadrante mais carregado pode indicar um período do ano mais ativo ou crucial.

Um mapa equilibrado sugere uma distribuição mais uniforme dos acontecimentos ao longo dos meses.

Abū Maʿshar não detalha esse método, mas ele parece funcionar como uma previsão do ritmo anual, uma forma de antecipar quando certos eventos tendem a acontecer.

Dica extra: observe os aspectos aplicativos, pois sinalizam eventos que ainda estão por vir. Já os separativos indicam situações que ficaram para trás.

Uma leitura cuidadosa dessas indicações preliminares pode fazer toda a diferença na sua interpretação da revolução solar!

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Abū Maʿshar e as etapas preliminares na Revolução do Ano Antes mesmo de começar a análise da revolução solar em si, Abū Maʿshar recomenda algumas observações preliminares que ajudam a traçar o pano de fundo do ano. Já comentei por aqui sobre duas delas: A importância do regente da profecção anual (planeta ou luminar com domínio no signo da profecção), que assume a regência geral do ano — independentemente do ascendente da revolução solar. E a análise das condições da Lua, que tem peso equivalente ao regente do ascendente nesse tipo de julgamento. Hoje quero destacar uma terceira: Observar os quadrantes da carta da revolução solar. Assim como usamos os quadrantes na carta natal, também podemos aplicá-los para dividir o ano em quatro partes e investigar a concentração de eventos em cada um deles. Do Ascendente para o Meio do Céu os primeiros três meses, do MC até o Descendente os três meses seguintes, e assim por diante. Um quadrante mais carregado pode indicar um período do ano mais ativo ou crucial. Um mapa equilibrado sugere uma distribuição mais uniforme dos acontecimentos ao longo dos meses. Abū Maʿshar não detalha esse método, mas ele parece funcionar como uma previsão do ritmo anual, uma forma de antecipar quando certos eventos tendem a acontecer. Dica extra: observe os aspectos aplicativos, pois sinalizam eventos que ainda estão por vir. Já os separativos indicam situações que ficaram para trás. Uma leitura cuidadosa dessas indicações preliminares pode fazer toda a diferença na sua interpretação da revolução solar! #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
2 semanas ago
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1) Saturno em queda: o velho fora de seu trono

Segundo os mestres antigos, a queda (ḥuṭūṭ) é uma das maiores debilidades que um planeta pode sofrer. Em Áries, Saturno está no signo oposto à sua exaltação (Libra) — e por isso, perde nobreza, prudência e o senso de tempo. Abū Maʿshar nos lembra que um planeta em queda age como alguém expulso de sua dignidade. Na vida prática, isso se manifesta como dureza sem direção, disciplina forçada, impaciência e atitude improvisada e coercitiva, além de uma séries de situações impostas. Nada amadurece à força, e é disto que precisamos lembrar.

2) Saturno sob o governo de Marte: o pequeno maléfico conduz o grande

Um planeta no signo de outro está sujeito ao seu domínio. Aqui, Saturno está sob o comando de Marte, o pequeno maléfico — e portanto, suas obras ganham o tom do calor, da urgência e do confronto. O senhor do tempo se torna instrumento da vontade marciana: corta, fere, divide. Especial atenção aos períodos em que Marte transitar signos de fogo ou ar: aí, o calor se acende, a severidade ganha velocidade, e as decisões tornam-se abruptas. Saturno perde o ritmo lento que lhe é natural e se torna executor da pressa e da disputa.

3) O retorno a Peixes: um interlúdio aquático (set/25 – fev/26)

Saturno volta temporariamente a Peixes entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026. Esse breve retorno ao signo de Júpiter amortece sua dureza. A matéria se dissolve, os limites se tornam mais fluidos, e as lições voltam a tocar o campo sensível e místico. Para quem souber ler os sinais, este será um tempo para retomar promessas, ajustar compromissos e realinhar intenções antes da segunda entrada definitiva em Áries. A pausa do mar antes do novo campo de batalha.

“Quando o superior está sob o domínio do inferior, é como o rei que serve ao soldado — e isso inverte o curso natural das coisas.”

#astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
1) Saturno em queda: o velho fora de seu trono Segundo os mestres antigos, a queda (ḥuṭūṭ) é uma das maiores debilidades que um planeta pode sofrer. Em Áries, Saturno está no signo oposto à sua exaltação (Libra) — e por isso, perde nobreza, prudência e o senso de tempo. Abū Maʿshar nos lembra que um planeta em queda age como alguém expulso de sua dignidade. Na vida prática, isso se manifesta como dureza sem direção, disciplina forçada, impaciência e atitude improvisada e coercitiva, além de uma séries de situações impostas. Nada amadurece à força, e é disto que precisamos lembrar. 2) Saturno sob o governo de Marte: o pequeno maléfico conduz o grande Um planeta no signo de outro está sujeito ao seu domínio. Aqui, Saturno está sob o comando de Marte, o pequeno maléfico — e portanto, suas obras ganham o tom do calor, da urgência e do confronto. O senhor do tempo se torna instrumento da vontade marciana: corta, fere, divide. Especial atenção aos períodos em que Marte transitar signos de fogo ou ar: aí, o calor se acende, a severidade ganha velocidade, e as decisões tornam-se abruptas. Saturno perde o ritmo lento que lhe é natural e se torna executor da pressa e da disputa. 3) O retorno a Peixes: um interlúdio aquático (set/25 – fev/26) Saturno volta temporariamente a Peixes entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026. Esse breve retorno ao signo de Júpiter amortece sua dureza. A matéria se dissolve, os limites se tornam mais fluidos, e as lições voltam a tocar o campo sensível e místico. Para quem souber ler os sinais, este será um tempo para retomar promessas, ajustar compromissos e realinhar intenções antes da segunda entrada definitiva em Áries. A pausa do mar antes do novo campo de batalha. “Quando o superior está sob o domínio do inferior, é como o rei que serve ao soldado — e isso inverte o curso natural das coisas.” #astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
3 semanas ago
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Uma forma simples de avaliar a qualidade da Revolução Solar é observar a condição da Lua.

Segundo Abū Maʿshar, a Lua tem o mesmo poder que o Ascendente do ano — ela representa o corpo, o estado emocional, os ritmos e os movimentos da vida ao longo daquele período.

Quando a Lua está em um signo apropriado e bem dignificada (por posição, aspecto ou recepção), isso favorece o desenvolvimento de tudo o que se iniciar durante o ano. Mas, quando está aflita, indica inseguranças, angústias e obstáculos — conforme a natureza do planeta que a aflige.

Veja alguns exemplos de aspectos desafiadores com a Lua na Revolução:

– Marte: conflitos, tensões, acidentes, irritação, cortes, feridas, situações apressadas ou perigosas.

– Saturno: medos, isolamento, tristeza, doenças crônicas ou problemas ligados a figuras de autoridade mais velhas.

– Júpiter: frustrações com questões jurídicas, religiosas ou acadêmicas, expectativas elevadas

– Sol: abalos na vitalidade, desgaste físico ou emocional, atritos com chefes, pais ou figuras centrais.

– Vênus: decepções amorosas, questões financeiras, indulgência, tensões nas relações afetivas ou sociais.

– Mercúrio: instabilidade mental, problemas com contratos, comunicações, documentos.

Além disso, o estado da Lua dentro de seu ciclo também importa. Por exemplo, uma Lua fora de curso indica um ano com menor capacidade de ação ou mudança. Os assuntos seguem em continuidade, sem muitos avanços ou resultados concretos.

Naturalmente, essa é apenas uma abordagem preliminar. Para uma leitura completa da Revolução Solar, é essencial analisar o conjunto: Ascendente, senhor do ano (cronocrátor), planetas angulares, aspectos principais e as direções do nativo.

#anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional #astrologiaclassica #astrologia #revoluçãosolar
Uma forma simples de avaliar a qualidade da Revolução Solar é observar a condição da Lua. Segundo Abū Maʿshar, a Lua tem o mesmo poder que o Ascendente do ano — ela representa o corpo, o estado emocional, os ritmos e os movimentos da vida ao longo daquele período. Quando a Lua está em um signo apropriado e bem dignificada (por posição, aspecto ou recepção), isso favorece o desenvolvimento de tudo o que se iniciar durante o ano. Mas, quando está aflita, indica inseguranças, angústias e obstáculos — conforme a natureza do planeta que a aflige. Veja alguns exemplos de aspectos desafiadores com a Lua na Revolução: – Marte: conflitos, tensões, acidentes, irritação, cortes, feridas, situações apressadas ou perigosas. – Saturno: medos, isolamento, tristeza, doenças crônicas ou problemas ligados a figuras de autoridade mais velhas. – Júpiter: frustrações com questões jurídicas, religiosas ou acadêmicas, expectativas elevadas – Sol: abalos na vitalidade, desgaste físico ou emocional, atritos com chefes, pais ou figuras centrais. – Vênus: decepções amorosas, questões financeiras, indulgência, tensões nas relações afetivas ou sociais. – Mercúrio: instabilidade mental, problemas com contratos, comunicações, documentos. Além disso, o estado da Lua dentro de seu ciclo também importa. Por exemplo, uma Lua fora de curso indica um ano com menor capacidade de ação ou mudança. Os assuntos seguem em continuidade, sem muitos avanços ou resultados concretos. Naturalmente, essa é apenas uma abordagem preliminar. Para uma leitura completa da Revolução Solar, é essencial analisar o conjunto: Ascendente, senhor do ano (cronocrátor), planetas angulares, aspectos principais e as direções do nativo. #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional #astrologiaclassica #astrologia #revoluçãosolar
4 semanas ago
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Na tradição astrológica, as fases lunares desempenham um papel crucial na escolha de momentos auspiciosos para empreendimentos de diversas naturezas.

A Lua, sendo o astro mais rápido a completar seu ciclo zodiacal, está intimamente ligada aos ciclos de fertilidade e desenvolvimento dos assuntos, em conjunto com os movimentos mais lentos do Sol e dos demais planetas.

O período que vai desde a Lua Nova até a Lua Cheia exata (quando ocorre a oposição entre Sol e Lua) é ideal para iniciar projetos que dependam de crescimento e florescimento. Nesse intervalo, a Lua está em fase de aumento, alcançando sua máxima visibilidade no céu. No entanto, o momento exato da Lua Nova, quando a Lua nasce junto ao Sol e permanece invisível devido à combustão, deve ser evitado. A partir do segundo ou terceiro dia após a Lua Nova, quando ela se torna visível novamente, é que os inícios são mais favoráveis. Por outro lado, o Quarto Crescente (quando Sol e Lua formam um ângulo de 90 graus) também não é recomendável, pois representa um momento de tensão e conflito entre esses dois astros, sendo considerado pelos antigos como uma fase crítica.

Já o período que vai da Lua Cheia até a Lua Nova seguinte é mais adequado para atividades de conclusão, liberação, purificação, cura e limpeza.

Além das fases lunares, é fundamental considerar a relação da Lua com os outros astros no céu. Ao planejar o início de uma atividade, abra a carta astrológica e leve em conta o ascendente no momento e local desejados. Prefira momentos em que a Lua forme aspectos harmoniosos, como sextis ou trígonos, com outros planetas.

Se o céu apresentar configurações desafiadoras, busque alternativas em que Vênus ou Júpiter estejam em conjunção com o grau do ascendente, preferencialmente sem quadraturas ou oposições a Saturno. Caso Saturno esteja nos signos de Sagitário ou Peixes, onde Júpiter possui domínio, essas condições podem ser mais favoráveis.

Esses princípios básicos ajudarão a maximizar as chances de sucesso em seus empreendimentos.

Segundo diz Vettius Valens, astrólogo do século II, o raciocínio dos físicos, existem sete fases da lua, mas encontramos onze listadas em outro lugar:

    1. Lua nova;

    2. Primeira visibilidade;

    3.Em seguida, a Lua crescente, a 45° do Sol;

    4.Em seguida, o primeiro quarto crescente a 90°;

    5.Em seguida, a Lua dupla convexa a 135°;

    6.Em seguida a Lua cheia a 180°;

    7.Em seguida, a segunda fase gibosa quando está a 45° do máximo, ou seja, 225° ;

    8.Em seguida, o segundo duplo convexo a 270°;

    9.Em seguida, a segunda metade em 315°;

    10.Visibilidade final em 360°;

    11. Intervalo para a fase nova

    Boa sorte!

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