ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
Vivemos uma época em que, paradoxalmente, a astrologia se tornou onipresente e, ao mesmo tempo, diluída até quase perder o sabor. Nas redes sociais, onde tudo deve caber em quinze segundos e parecer simples, a tradição milenar que exigia estudo, contemplação e método foi convertida em slogans motivacionais e previsões genéricas. A antiga arte de observar o céu — que por séculos foi linguagem filosófica, técnica e espiritual — tornou-se entretenimento rápido.

O problema, porém, não repousa apenas na forma como muitos astrólogos se apresentam, mas também na forma como o público consome. Em ambos os lados cria-se um ciclo vicioso: o profissional, seduzido por curtidas e seguidores, adapta-se ao algoritmo como quem renegocia seus princípios; o receptor, acostumado ao consumo instantâneo, perde o discernimento e passa a acreditar que o astrólogo deve compreender, prever e antecipar cada evento do mundo apenas olhando um trânsito.

Essa expectativa infantiliza a prática e ridiculariza a tradição. 

Simultaneamente, quem busca informação já não sabe discernir. Acostumou-se a seguir perfis que apenas repetem frases prontas e perde a capacidade de identificar um trabalho enraizado em método. Passa a exigir certezas absolutas, como se a astrologia fosse meteorologia divina. Quando eventos não correspondem às expectativas, culpa-se a arte — não a ignorância com que foi usada.

A realidade é que o céu não mudou. O problema é terrestre: falta estudo, ética e humildade. A tradição não é museu; é referência. E, sem ela, não há distinção entre astrologia e entretenimento.
É necessário recuperar o rigor.

Se a astrologia deve sobreviver como arte nobre — e não como modismo descartável — precisamos reeducar tanto quem ensina quanto quem consome. Exige-se coragem para dizer “não sei”, maturidade para reconhecer limites, e ousadia para voltar às fontes. Só assim resgataremos a dignidade do ofício.

A tradição não necessita de aplausos — apenas de praticantes honestos.

#astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Vivemos uma época em que, paradoxalmente, a astrologia se tornou onipresente e, ao mesmo tempo, diluída até quase perder o sabor. Nas redes sociais, onde tudo deve caber em quinze segundos e parecer simples, a tradição milenar que exigia estudo, contemplação e método foi convertida em slogans motivacionais e previsões genéricas. A antiga arte de observar o céu — que por séculos foi linguagem filosófica, técnica e espiritual — tornou-se entretenimento rápido. O problema, porém, não repousa apenas na forma como muitos astrólogos se apresentam, mas também na forma como o público consome. Em ambos os lados cria-se um ciclo vicioso: o profissional, seduzido por curtidas e seguidores, adapta-se ao algoritmo como quem renegocia seus princípios; o receptor, acostumado ao consumo instantâneo, perde o discernimento e passa a acreditar que o astrólogo deve compreender, prever e antecipar cada evento do mundo apenas olhando um trânsito. Essa expectativa infantiliza a prática e ridiculariza a tradição. Simultaneamente, quem busca informação já não sabe discernir. Acostumou-se a seguir perfis que apenas repetem frases prontas e perde a capacidade de identificar um trabalho enraizado em método. Passa a exigir certezas absolutas, como se a astrologia fosse meteorologia divina. Quando eventos não correspondem às expectativas, culpa-se a arte — não a ignorância com que foi usada. A realidade é que o céu não mudou. O problema é terrestre: falta estudo, ética e humildade. A tradição não é museu; é referência. E, sem ela, não há distinção entre astrologia e entretenimento. É necessário recuperar o rigor. Se a astrologia deve sobreviver como arte nobre — e não como modismo descartável — precisamos reeducar tanto quem ensina quanto quem consome. Exige-se coragem para dizer “não sei”, maturidade para reconhecer limites, e ousadia para voltar às fontes. Só assim resgataremos a dignidade do ofício. A tradição não necessita de aplausos — apenas de praticantes honestos. #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
3 dias ago
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Um dos enganos mais recorrentes na leitura da astrologia tradicional é a ideia de que um planeta maléfico “forte” é sempre benéfico. Na realidade, a força essencial ou acidental de um planeta maléfico não é, por si só, garantia de bons efeitos. 

Quando Marte ou Saturno se encontram em boas configurações — isto é, dignificados, bem-posicionados e em aspectos harmônicos —, suas naturezas árduas podem ser canalizadas de modo construtivo: coragem, disciplina, resistência e capacidade de superação. Mas, quando estão em condições desfavoráveis, tornam-se forças de ruína: agressão, bloqueio, medo, perda e destruição.

É um erro, portanto, supor que “força” equivalha a “bondade”. Um maléfico forte em combustão, retrógrado, em conjunção ou em aspecto tenso com outro planeta, não deixa de ser maléfico — apenas torna-se mais capaz de causar dano. Conjunções com maléficos, aliás, são tradicionalmente consideradas debilidades para os planetas envolvidos, pois comprometem sua expressão natural.

E quando os dois maléficos se unem? Saturno e Marte, em conjunção, representam uma combinação de secura extrema — uma força de grande tensão e potencial destrutivo. Quem “vence” nessa união é o mais pesado, ou seja, Saturno.

Mas o modo como Saturno conduz depende de sua condição no signo:

1) Em Áries, sua queda, Saturno conduz de maneira desagregada e corrosiva. Os temas da casa afetada sofrem risco de perda e ruína.
2) Em Libra, signo de sua exaltação e de detrimento de Marte, Saturno domina com equilíbrio e contenção. A força de Marte é enfraquecida, e Saturno impõe seu peso.
3) Em Capricórnio, ambos têm dignidade, mas Saturno, por ser o mais pesado, dita o tom: aqui há força, domínio e controle sobre o tema.
4) Em qualquer outro signo em que Saturno esteja peregrino, ainda que Marte tenha dignidade, será Saturno quem conduzirá o tema — porém de forma desagregadora, outras vezes lenta, preguiçosa, complexa.

Assim, a questão não é apenas quem é mais forte, mas quem conduz a ação e de que modo. Um maléfico forte é como uma lâmina afiada: útil nas mãos de quem sabe manejá-la, mas perigosa se desgovernada.

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Um dos enganos mais recorrentes na leitura da astrologia tradicional é a ideia de que um planeta maléfico “forte” é sempre benéfico. Na realidade, a força essencial ou acidental de um planeta maléfico não é, por si só, garantia de bons efeitos. Quando Marte ou Saturno se encontram em boas configurações — isto é, dignificados, bem-posicionados e em aspectos harmônicos —, suas naturezas árduas podem ser canalizadas de modo construtivo: coragem, disciplina, resistência e capacidade de superação. Mas, quando estão em condições desfavoráveis, tornam-se forças de ruína: agressão, bloqueio, medo, perda e destruição. É um erro, portanto, supor que “força” equivalha a “bondade”. Um maléfico forte em combustão, retrógrado, em conjunção ou em aspecto tenso com outro planeta, não deixa de ser maléfico — apenas torna-se mais capaz de causar dano. Conjunções com maléficos, aliás, são tradicionalmente consideradas debilidades para os planetas envolvidos, pois comprometem sua expressão natural. E quando os dois maléficos se unem? Saturno e Marte, em conjunção, representam uma combinação de secura extrema — uma força de grande tensão e potencial destrutivo. Quem “vence” nessa união é o mais pesado, ou seja, Saturno. Mas o modo como Saturno conduz depende de sua condição no signo: 1) Em Áries, sua queda, Saturno conduz de maneira desagregada e corrosiva. Os temas da casa afetada sofrem risco de perda e ruína. 2) Em Libra, signo de sua exaltação e de detrimento de Marte, Saturno domina com equilíbrio e contenção. A força de Marte é enfraquecida, e Saturno impõe seu peso. 3) Em Capricórnio, ambos têm dignidade, mas Saturno, por ser o mais pesado, dita o tom: aqui há força, domínio e controle sobre o tema. 4) Em qualquer outro signo em que Saturno esteja peregrino, ainda que Marte tenha dignidade, será Saturno quem conduzirá o tema — porém de forma desagregadora, outras vezes lenta, preguiçosa, complexa. Assim, a questão não é apenas quem é mais forte, mas quem conduz a ação e de que modo. Um maléfico forte é como uma lâmina afiada: útil nas mãos de quem sabe manejá-la, mas perigosa se desgovernada. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
2 semanas ago
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A astrologia mágica não é comum — e justamente por isso é tão especial.

Enquanto a astrologia cotidiana observa os movimentos celestes para compreender o fluxo da vida, a astrologia mágica busca capturar um instante precioso em que Céu e Terra respiram em uníssono.

Recentemente, alguém me pediu ajuda para escolher um momento para fazer um perfume de Vênus. Tinha boas intenções e algum conhecimento, mas ainda não sabia reconhecer todos os sinais no mapa do tempo.  E isso é compreensível, porque esses momentos perfeitos não se oferecem com facilidade e exigem um conhecimento sólido de astrologia. Quando os astros se alinham de forma tão harmônica, é como se uma porta rara se abrisse — e atravessá-la exige atenção, reverência e preparo.

A prática mágica não se sustenta apenas no instante: também vive na matéria. Cada cor, cada erva, cada aroma, cada pedra e cada metal associados aos planetas carrega um princípio antigo e sagrado. Não são substituíveis por “algo parecido” — porque a correspondência mágica não é estética, mas essencial.

Por isso, a astrologia mágica não é para ser feita de forma leviana ou superficial, com a receita da internet. Ela pertence àqueles que sabem traduzir os céus e falar a língua dos astros, ou que caminham guiados por alguém que já trilhou esse caminho.

Quando um momento astrológico verdadeiramente auspicioso se apresenta, ele é um presente do tempo. Raro. Belo. Potente. E é justamente essa raridade que torna a astrologia mágica tão especial.

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
A astrologia mágica não é comum — e justamente por isso é tão especial. Enquanto a astrologia cotidiana observa os movimentos celestes para compreender o fluxo da vida, a astrologia mágica busca capturar um instante precioso em que Céu e Terra respiram em uníssono. Recentemente, alguém me pediu ajuda para escolher um momento para fazer um perfume de Vênus. Tinha boas intenções e algum conhecimento, mas ainda não sabia reconhecer todos os sinais no mapa do tempo. E isso é compreensível, porque esses momentos perfeitos não se oferecem com facilidade e exigem um conhecimento sólido de astrologia. Quando os astros se alinham de forma tão harmônica, é como se uma porta rara se abrisse — e atravessá-la exige atenção, reverência e preparo. A prática mágica não se sustenta apenas no instante: também vive na matéria. Cada cor, cada erva, cada aroma, cada pedra e cada metal associados aos planetas carrega um princípio antigo e sagrado. Não são substituíveis por “algo parecido” — porque a correspondência mágica não é estética, mas essencial. Por isso, a astrologia mágica não é para ser feita de forma leviana ou superficial, com a receita da internet. Ela pertence àqueles que sabem traduzir os céus e falar a língua dos astros, ou que caminham guiados por alguém que já trilhou esse caminho. Quando um momento astrológico verdadeiramente auspicioso se apresenta, ele é um presente do tempo. Raro. Belo. Potente. E é justamente essa raridade que torna a astrologia mágica tão especial. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
3 semanas ago
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3/4
Um dos fundamentos da prática astrológica tradicional é a correta determinação dos significadores. Todo delineamento — seja numa carta horária ou natal — depende dessa etapa inicial, pois são os significadores que conectam a linguagem simbólica do céu com o assunto concreto que se deseja compreender.

Na astrologia horária, uma pergunta bem formulada já indica o caminho para a escolha adequada dos significadores. O entendimento claro do tema permite reconhecer quais casas e quais planetas estão envolvidos na questão. Embora os significadores não sejam o único ponto a considerar na resposta, eles constituem a base do julgamento: a partir deles, o astrólogo observa aspectos, dignidades, recepções e outros fatores que delineiam o desfecho e a qualidade dos acontecimentos.

Na astrologia natal, o processo é mais complexo, pois os assuntos da vida estão entrelaçados e se manifestam em múltiplos níveis. Ainda assim, a clareza na identificação dos significadores é igualmente essencial. Tomemos o exemplo da saúde: omitir o Ascendente e seu senhor nessa análise é um erro grave. Esses dois pontos não apenas descrevem o corpo e a vitalidade, mas também revelam o temperamento, o ritmo e até a disposição natural da alma e do espírito.

Do mesmo modo, reduzir o Ascendente à ideia de “máscara” é uma distorção que compromete todo o julgamento. O Ascendente é o ponto de emanação da vida, o lugar por onde a alma entra no corpo, e seu senhor governa a condução da existência. Ele nos mostra o modo como o nativo age, busca, deseja e se manifesta no mundo. Ignorar essa profundidade é perder de vista a própria essência da arte astrológica.

Cabe, portanto, ao astrólogo conhecer bem as regras da tradição, compreender a natureza e função de cada significador e, sobretudo, saber dialogar com o consulente. Se a questão não está clara, o dever do astrólogo é perguntar, esclarecer e definir o objeto da análise antes de proceder ao julgamento. Afinal, a precisão do delineamento começa na clareza da intenção — tanto do astrólogo quanto daquele que o consulta.
#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Um dos fundamentos da prática astrológica tradicional é a correta determinação dos significadores. Todo delineamento — seja numa carta horária ou natal — depende dessa etapa inicial, pois são os significadores que conectam a linguagem simbólica do céu com o assunto concreto que se deseja compreender. Na astrologia horária, uma pergunta bem formulada já indica o caminho para a escolha adequada dos significadores. O entendimento claro do tema permite reconhecer quais casas e quais planetas estão envolvidos na questão. Embora os significadores não sejam o único ponto a considerar na resposta, eles constituem a base do julgamento: a partir deles, o astrólogo observa aspectos, dignidades, recepções e outros fatores que delineiam o desfecho e a qualidade dos acontecimentos. Na astrologia natal, o processo é mais complexo, pois os assuntos da vida estão entrelaçados e se manifestam em múltiplos níveis. Ainda assim, a clareza na identificação dos significadores é igualmente essencial. Tomemos o exemplo da saúde: omitir o Ascendente e seu senhor nessa análise é um erro grave. Esses dois pontos não apenas descrevem o corpo e a vitalidade, mas também revelam o temperamento, o ritmo e até a disposição natural da alma e do espírito. Do mesmo modo, reduzir o Ascendente à ideia de “máscara” é uma distorção que compromete todo o julgamento. O Ascendente é o ponto de emanação da vida, o lugar por onde a alma entra no corpo, e seu senhor governa a condução da existência. Ele nos mostra o modo como o nativo age, busca, deseja e se manifesta no mundo. Ignorar essa profundidade é perder de vista a própria essência da arte astrológica. Cabe, portanto, ao astrólogo conhecer bem as regras da tradição, compreender a natureza e função de cada significador e, sobretudo, saber dialogar com o consulente. Se a questão não está clara, o dever do astrólogo é perguntar, esclarecer e definir o objeto da análise antes de proceder ao julgamento. Afinal, a precisão do delineamento começa na clareza da intenção — tanto do astrólogo quanto daquele que o consulta. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
4 semanas ago
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No século IX, Abū Saʿīd Shādhān ibn Baḥr escreveu uma obra intitulada “O Livro dos Diálogos com Abū Maʿshar sobre os Segredos da Astrologia”, na qual ele registrou as conversas e ensinamentos de seu ilustre professor.

Por volta do ano 1000 d.C., cerca de metade desses diálogos foi traduzida para o grego bizantino e incorporada a uma coleção chamada “Livro dos Segredos da Astrologia de Abū Maʿshar”.

Em uma dessas conversas, Abu Ma’Shar conta que um amigo lhe contou sobre uma visita ao Califa al-Maʾmūn. Na ocasião, havia muitos sábios presentes, e um indivíduo alegava ser capaz de realizar milagres, o que levou o Califa a convocar os astrólogos. O Califa desafiou os astrólogos a determinar a veracidade das alegações desse homem a partir da análise horária.

Os astrólogos examinaram o mapa astrológico e notaram que o Sol e a Lua estavam conjuntos no Ascendente, com o Lote da Fortuna e o Lote do Ausente no mesmo grau do Ascendente. O Ascendente estava em Capricórnio, Júpiter estava em Virgem, em aspecto com o Ascendente, e Vênus e Mercúrio estavam em Escorpião. Todos os astrólogos concluíram que as afirmações do homem eram verdadeiras, exceto o amigo de Abū Ma’Shar, que não emitiu opinião. O Califa o interpelou, e ele explicou que o homem possuía habilidades venusianas e mercuriais, com boa retórica que o capacitavam a contar histórias fascinantes, mas, em última análise, não realizava milagres.

O Califa questionou a base de sua análise, e ele explicou que, de acordo com a astrologia, Júpiter poderia indicar reivindicações válidas, mas, no caso em questão, Júpiter estava em detrimento. O Califa disse: “Deus te abençoe”.

Então, o Califa nos perguntou se conhecíamos aquele homem. Respondemos que não o conhecíamos. Ele então nos disse que o homem se chamava de profeta. Eu disse ao Califa para pedir a ele que desse um sinal. Portanto, o Califa perguntou se ele poderia dar um sinal para que acreditássemos que ele era um profeta. O homem respondeu: ‘Tenho um anel com duas inscrições. Eu o uso e nunca o tirei. Se outra pessoa o estivesse usando, ele riria incontrolavelmente, mesmo que não quisesse, e não pararia de rir até remover o anel de sua mão. Eu também tenho uma caneta, com a qual escrevo quando quero, mas se outra pessoa quisesse escrever com ela, não conseguiria: sua mão ficaria rígida.’ Eu disse ao Califa: ‘Esta é a performance: um é venusiano, o outro é mercurial. Esse homem encontrou esses dispositivos em livros de astrologia.’ O homem admitiu que isso era verdade e parou de se chamar de profeta a partir desse momento. O Califa o presenteou com mil minas.

Depois que o Califa nos dispensou, conversei com o homem e descobri que ele era muito versado e conhecedor em todas as ciências: ele fazia mapas astrais para copistas em Bagdá.” Abū Maʿshar acrescentou: “Se eu estivesse lá com os sábios, teria revelado o que ainda era desconhecido para eles: que o homem estava mentindo ao se autodenominar profeta, pois o Ascendente estava em um signo mutável, Júpiter estava em sua debilidade, e a Lua estava sob os raios do Sol; além disso, Mercúrio e Vênus estavam em um signo mentiroso, como Virgem.”

O original em árabe deste livro está na Biblioteca Angélica de Roma, e existe uma versão na Biblioteca do Vaticano.

Estudar astrologia tradicional e muito mais do que estudar astrologia, transcende o aspecto astrológico. Estas anedotas nos conectam às culturas antigas de maneira profunda. É possível visualizar os locais, imaginar as pessoas, sentir os aromas, o que torna experiência muito enriquecedora e emocionante.

Fonte: Abū Saʿīd Shādhān, Discourses with Abū Maʿshar on the Secrets of Astrology – horoiproject.com