ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
Quando falamos sobre aspectos astrológicos, nem sempre temos uma percepção clara do clima que eles indicam. 

Alguns astrólogos tendem a interpretar os temas dos planetas envolvidos como componentes do clima geral. Outros preferem observar as qualidades dos planetas e luminares — como calor, frio, umidade e secura — para compreender o humor predominante.

Nenhuma dessas abordagens está incorreta. No entanto, é essencial lembrar que, na astrologia tradicional, baseada na teoria das esferas, quanto mais lento e pesado é o astro, menos suscetível ele é à influência de outros corpos celestes.

Saturno, por exemplo, é o mais pesado dos sete astros tradicionais. Ele dificilmente altera suas qualidades essenciais, mesmo quando em aspecto ou conjunção com outros planetas. Saturno permanece frio e seco, modulando-se apenas minimamente, em raras situações, para o calor ou a umidade.

Já a Lua, sendo o astro mais rápido, é altamente influenciável. Seus contatos com outros astros modificam significativamente suas qualidades momentâneas.

Por isso, a Lua é usada como principal indicador do clima astrológico e do humor geral, além de ser a base para a escolha de momentos eletivos favoráveis ou desfavoráveis. Seu ciclo rápido não apenas alterna entre frio e umidade, mas também reflete e absorve as qualidades dos planetas com os quais entra em aspecto, somando calor ou intensificando o frio, aumentando a secura ou amplificando a umidade.

A Lua é, portanto, o astro coringa em todos os ramos da astrologia — seja na eletiva, horária, natal, mundial ou mesmo nas revoluções solares. Seu movimento e seus aspectos oferecem pistas valiosas sobre a qualidade do tempo e as dinâmicas sutis de cada momento.

#astrología #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Quando falamos sobre aspectos astrológicos, nem sempre temos uma percepção clara do clima que eles indicam. Alguns astrólogos tendem a interpretar os temas dos planetas envolvidos como componentes do clima geral. Outros preferem observar as qualidades dos planetas e luminares — como calor, frio, umidade e secura — para compreender o humor predominante. Nenhuma dessas abordagens está incorreta. No entanto, é essencial lembrar que, na astrologia tradicional, baseada na teoria das esferas, quanto mais lento e pesado é o astro, menos suscetível ele é à influência de outros corpos celestes. Saturno, por exemplo, é o mais pesado dos sete astros tradicionais. Ele dificilmente altera suas qualidades essenciais, mesmo quando em aspecto ou conjunção com outros planetas. Saturno permanece frio e seco, modulando-se apenas minimamente, em raras situações, para o calor ou a umidade. Já a Lua, sendo o astro mais rápido, é altamente influenciável. Seus contatos com outros astros modificam significativamente suas qualidades momentâneas. Por isso, a Lua é usada como principal indicador do clima astrológico e do humor geral, além de ser a base para a escolha de momentos eletivos favoráveis ou desfavoráveis. Seu ciclo rápido não apenas alterna entre frio e umidade, mas também reflete e absorve as qualidades dos planetas com os quais entra em aspecto, somando calor ou intensificando o frio, aumentando a secura ou amplificando a umidade. A Lua é, portanto, o astro coringa em todos os ramos da astrologia — seja na eletiva, horária, natal, mundial ou mesmo nas revoluções solares. Seu movimento e seus aspectos oferecem pistas valiosas sobre a qualidade do tempo e as dinâmicas sutis de cada momento. #astrología #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
5 dias ago
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1. O início do trânsito: tensão com Saturno
A entrada de Júpiter em Câncer não é, de imediato, tão próspera nem protetora quanto se esperaria. Isso ocorre porque, logo antes, Saturno ingressou em Áries e começou a lançar seus raios em quadratura ao signo de Câncer. Assim, quando Júpiter entra em Câncer, já se entrelaça com essa tensão.

Apesar de Júpiter estar mais forte por dignidade essencial, o embate com Saturno se manifesta, principalmente em temas ligados à justiça, imigração e tentativas frustradas de pacificação. Exemplos recentes incluem o julgamento sobre a tentativa de golpe no Brasil, a interceptação por Israel de embarcações de ajuda humanitária, e o agravamento das tensões envolvendo imigração nos Estados Unidos.

2. Ocultação de Júpiter pelo Sol: perda de visibilidade e clareza
Entre meados de junho e o início de julho de 2025, Júpiter será ocultado pelo Sol. Durante esse período, sua influência benéfica fica temporariamente “apagada”  É um momento de menor clareza e de maior risco de exageros ou distorções nos discursos e testemunhos em julgamentos, assuntos sobre a imigração e pacificação.

3. A retomada da força: o melhor período do trânsito
Em 1º de setembro de 2025, Saturno retorna ao signo de Peixes, encerrando a quadratura com Júpiter. A partir desse momento, Júpiter transita livre de tensões maiores e passa a conduzir Saturno até fevereiro de 2026.

No entanto, entre novembro de 2025 e março de 2026, Júpiter estará retrógrado — o que indica que poderá expressar seus significados de maneira menos direta, ou de forma mais excêntrica, desviada do esperado. Isso não compromete sua dignidade essencial, mas sugere que sua atuação em temas como proteção, justiça e conciliação pode ocorrer por meios não convencionais ou com interlocutores pouco usuais.

Por isso, o período mais favorável deste trânsito — quando Júpiter estará direto, exaltado e livre de aspectos desafiadores — ocorre entre setembro, outubro e o início de novembro de 2025, oferecendo as melhores condições para expansão, estabilidade e benefício.
1. O início do trânsito: tensão com Saturno A entrada de Júpiter em Câncer não é, de imediato, tão próspera nem protetora quanto se esperaria. Isso ocorre porque, logo antes, Saturno ingressou em Áries e começou a lançar seus raios em quadratura ao signo de Câncer. Assim, quando Júpiter entra em Câncer, já se entrelaça com essa tensão. Apesar de Júpiter estar mais forte por dignidade essencial, o embate com Saturno se manifesta, principalmente em temas ligados à justiça, imigração e tentativas frustradas de pacificação. Exemplos recentes incluem o julgamento sobre a tentativa de golpe no Brasil, a interceptação por Israel de embarcações de ajuda humanitária, e o agravamento das tensões envolvendo imigração nos Estados Unidos. 2. Ocultação de Júpiter pelo Sol: perda de visibilidade e clareza Entre meados de junho e o início de julho de 2025, Júpiter será ocultado pelo Sol. Durante esse período, sua influência benéfica fica temporariamente “apagada” É um momento de menor clareza e de maior risco de exageros ou distorções nos discursos e testemunhos em julgamentos, assuntos sobre a imigração e pacificação. 3. A retomada da força: o melhor período do trânsito Em 1º de setembro de 2025, Saturno retorna ao signo de Peixes, encerrando a quadratura com Júpiter. A partir desse momento, Júpiter transita livre de tensões maiores e passa a conduzir Saturno até fevereiro de 2026. No entanto, entre novembro de 2025 e março de 2026, Júpiter estará retrógrado — o que indica que poderá expressar seus significados de maneira menos direta, ou de forma mais excêntrica, desviada do esperado. Isso não compromete sua dignidade essencial, mas sugere que sua atuação em temas como proteção, justiça e conciliação pode ocorrer por meios não convencionais ou com interlocutores pouco usuais. Por isso, o período mais favorável deste trânsito — quando Júpiter estará direto, exaltado e livre de aspectos desafiadores — ocorre entre setembro, outubro e o início de novembro de 2025, oferecendo as melhores condições para expansão, estabilidade e benefício.
2 semanas ago
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Abū Maʿshar e as etapas preliminares na Revolução do Ano

Antes mesmo de começar a análise da revolução solar em si, Abū Maʿshar recomenda algumas observações preliminares que ajudam a traçar o pano de fundo do ano.

Já comentei por aqui sobre duas delas:

A importância do regente da profecção anual (planeta ou luminar com domínio no signo da profecção), que assume a regência geral do ano — independentemente do ascendente da revolução solar.

E a análise das condições da Lua, que tem peso equivalente ao regente do ascendente nesse tipo de julgamento.

Hoje quero destacar uma terceira:

Observar os quadrantes da carta da revolução solar.
Assim como usamos os quadrantes na carta natal, também podemos aplicá-los para dividir o ano em quatro partes e investigar a concentração de eventos em cada um deles.

Do Ascendente para o Meio do Céu os primeiros três meses, do MC até o Descendente os três meses seguintes, e assim por diante.

Um quadrante mais carregado pode indicar um período do ano mais ativo ou crucial.

Um mapa equilibrado sugere uma distribuição mais uniforme dos acontecimentos ao longo dos meses.

Abū Maʿshar não detalha esse método, mas ele parece funcionar como uma previsão do ritmo anual, uma forma de antecipar quando certos eventos tendem a acontecer.

Dica extra: observe os aspectos aplicativos, pois sinalizam eventos que ainda estão por vir. Já os separativos indicam situações que ficaram para trás.

Uma leitura cuidadosa dessas indicações preliminares pode fazer toda a diferença na sua interpretação da revolução solar!

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Abū Maʿshar e as etapas preliminares na Revolução do Ano Antes mesmo de começar a análise da revolução solar em si, Abū Maʿshar recomenda algumas observações preliminares que ajudam a traçar o pano de fundo do ano. Já comentei por aqui sobre duas delas: A importância do regente da profecção anual (planeta ou luminar com domínio no signo da profecção), que assume a regência geral do ano — independentemente do ascendente da revolução solar. E a análise das condições da Lua, que tem peso equivalente ao regente do ascendente nesse tipo de julgamento. Hoje quero destacar uma terceira: Observar os quadrantes da carta da revolução solar. Assim como usamos os quadrantes na carta natal, também podemos aplicá-los para dividir o ano em quatro partes e investigar a concentração de eventos em cada um deles. Do Ascendente para o Meio do Céu os primeiros três meses, do MC até o Descendente os três meses seguintes, e assim por diante. Um quadrante mais carregado pode indicar um período do ano mais ativo ou crucial. Um mapa equilibrado sugere uma distribuição mais uniforme dos acontecimentos ao longo dos meses. Abū Maʿshar não detalha esse método, mas ele parece funcionar como uma previsão do ritmo anual, uma forma de antecipar quando certos eventos tendem a acontecer. Dica extra: observe os aspectos aplicativos, pois sinalizam eventos que ainda estão por vir. Já os separativos indicam situações que ficaram para trás. Uma leitura cuidadosa dessas indicações preliminares pode fazer toda a diferença na sua interpretação da revolução solar! #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
3 semanas ago
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1) Saturno em queda: o velho fora de seu trono

Segundo os mestres antigos, a queda (ḥuṭūṭ) é uma das maiores debilidades que um planeta pode sofrer. Em Áries, Saturno está no signo oposto à sua exaltação (Libra) — e por isso, perde nobreza, prudência e o senso de tempo. Abū Maʿshar nos lembra que um planeta em queda age como alguém expulso de sua dignidade. Na vida prática, isso se manifesta como dureza sem direção, disciplina forçada, impaciência e atitude improvisada e coercitiva, além de uma séries de situações impostas. Nada amadurece à força, e é disto que precisamos lembrar.

2) Saturno sob o governo de Marte: o pequeno maléfico conduz o grande

Um planeta no signo de outro está sujeito ao seu domínio. Aqui, Saturno está sob o comando de Marte, o pequeno maléfico — e portanto, suas obras ganham o tom do calor, da urgência e do confronto. O senhor do tempo se torna instrumento da vontade marciana: corta, fere, divide. Especial atenção aos períodos em que Marte transitar signos de fogo ou ar: aí, o calor se acende, a severidade ganha velocidade, e as decisões tornam-se abruptas. Saturno perde o ritmo lento que lhe é natural e se torna executor da pressa e da disputa.

3) O retorno a Peixes: um interlúdio aquático (set/25 – fev/26)

Saturno volta temporariamente a Peixes entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026. Esse breve retorno ao signo de Júpiter amortece sua dureza. A matéria se dissolve, os limites se tornam mais fluidos, e as lições voltam a tocar o campo sensível e místico. Para quem souber ler os sinais, este será um tempo para retomar promessas, ajustar compromissos e realinhar intenções antes da segunda entrada definitiva em Áries. A pausa do mar antes do novo campo de batalha.

“Quando o superior está sob o domínio do inferior, é como o rei que serve ao soldado — e isso inverte o curso natural das coisas.”

#astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
1) Saturno em queda: o velho fora de seu trono Segundo os mestres antigos, a queda (ḥuṭūṭ) é uma das maiores debilidades que um planeta pode sofrer. Em Áries, Saturno está no signo oposto à sua exaltação (Libra) — e por isso, perde nobreza, prudência e o senso de tempo. Abū Maʿshar nos lembra que um planeta em queda age como alguém expulso de sua dignidade. Na vida prática, isso se manifesta como dureza sem direção, disciplina forçada, impaciência e atitude improvisada e coercitiva, além de uma séries de situações impostas. Nada amadurece à força, e é disto que precisamos lembrar. 2) Saturno sob o governo de Marte: o pequeno maléfico conduz o grande Um planeta no signo de outro está sujeito ao seu domínio. Aqui, Saturno está sob o comando de Marte, o pequeno maléfico — e portanto, suas obras ganham o tom do calor, da urgência e do confronto. O senhor do tempo se torna instrumento da vontade marciana: corta, fere, divide. Especial atenção aos períodos em que Marte transitar signos de fogo ou ar: aí, o calor se acende, a severidade ganha velocidade, e as decisões tornam-se abruptas. Saturno perde o ritmo lento que lhe é natural e se torna executor da pressa e da disputa. 3) O retorno a Peixes: um interlúdio aquático (set/25 – fev/26) Saturno volta temporariamente a Peixes entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026. Esse breve retorno ao signo de Júpiter amortece sua dureza. A matéria se dissolve, os limites se tornam mais fluidos, e as lições voltam a tocar o campo sensível e místico. Para quem souber ler os sinais, este será um tempo para retomar promessas, ajustar compromissos e realinhar intenções antes da segunda entrada definitiva em Áries. A pausa do mar antes do novo campo de batalha. “Quando o superior está sob o domínio do inferior, é como o rei que serve ao soldado — e isso inverte o curso natural das coisas.” #astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
4 semanas ago
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