ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
Uma pitadinha 
Trânsitos gerais de 2026

Saturno em Áries
Desde 13 de fevereiro de 2026

Condição essencial:
Saturno está em queda em Áries, portanto prejudicado em força. Trata-se de um Saturno seco, rígido e severo, porém incapaz de sustentar o que inicia.
Efeitos por signos e pontos (Ascendente, MC e planetas):

Signos de fogo (Áries, Leão, Sagitário):
Recebem trígono, mas o benefício é limitado pela fraqueza essencial de Saturno.
– Em Leão, Saturno tem detrimento, o que reduz ainda mais sua utilidade.

Signos cardinais (Áries, Câncer, Libra, Capricórnio):
Sofrem mais com este ingresso.
– Áries recebe Saturno diretamente.
– Câncer recebe quadratura.
– Capricórnio e Libra são exceções relativas, pois são domicílio e exaltação de Saturno, atenuando os danos.

Signos de água (Câncer, Escorpião, Peixes):
São menos afetados no geral, exceto Câncer, que por ser cardinal sofre quadratura direta.

Signos de ar (Gêmeos, Libra, Aquário):
Recebem sextis ou oposição.
– Libra (exaltação de Saturno) e Aquário (domicílio) ajudam a sustentar os assuntos.
– Em Libra, porém, o aspecto é de oposição, trazendo tensão e necessidade de ajuste.
– Gêmeos recebe pouco auxílio.
________________________________________
Júpiter em Leão
Desde 30 de junho de 2026
Condição essencial:
Júpiter está mediano em força: possui pouca dignidade essencial em Leão.
Efeitos por signos e pontos (Ascendente, MC e planetas):

Signos de fogo (Áries, Leão, Sagitário):
Recebem trígono.
– Sagitário, por ser domicílio de Júpiter, é o mais beneficiado. Leão recebe diretamente

Signos de ar (Gêmeos, Libra, Aquário):
Recebem sextil ou oposição.
– Libra se beneficia de modo moderado.
– Gêmeos, por ser detrimento de Júpiter, recebe pouco ganho.
– Aquário, em oposição a Leão, não se beneficia de forma clara.

Signos de água (Câncer, Escorpião, Peixes):
Não se beneficiam deste trânsito.
– Escorpião recebe quadratura.
– Peixes vê Júpiter em Leão na sexta casa, posição desfavorável.

Signos de terra (Touro, Virgem, Capricórnio):
Não recebem benefícios significativos. Touro vê Júpiter em Leão por quadratura.

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
Uma pitadinha Trânsitos gerais de 2026 Saturno em Áries Desde 13 de fevereiro de 2026 Condição essencial: Saturno está em queda em Áries, portanto prejudicado em força. Trata-se de um Saturno seco, rígido e severo, porém incapaz de sustentar o que inicia. Efeitos por signos e pontos (Ascendente, MC e planetas): Signos de fogo (Áries, Leão, Sagitário): Recebem trígono, mas o benefício é limitado pela fraqueza essencial de Saturno. – Em Leão, Saturno tem detrimento, o que reduz ainda mais sua utilidade. Signos cardinais (Áries, Câncer, Libra, Capricórnio): Sofrem mais com este ingresso. – Áries recebe Saturno diretamente. – Câncer recebe quadratura. – Capricórnio e Libra são exceções relativas, pois são domicílio e exaltação de Saturno, atenuando os danos. Signos de água (Câncer, Escorpião, Peixes): São menos afetados no geral, exceto Câncer, que por ser cardinal sofre quadratura direta. Signos de ar (Gêmeos, Libra, Aquário): Recebem sextis ou oposição. – Libra (exaltação de Saturno) e Aquário (domicílio) ajudam a sustentar os assuntos. – Em Libra, porém, o aspecto é de oposição, trazendo tensão e necessidade de ajuste. – Gêmeos recebe pouco auxílio. ________________________________________ Júpiter em Leão Desde 30 de junho de 2026 Condição essencial: Júpiter está mediano em força: possui pouca dignidade essencial em Leão. Efeitos por signos e pontos (Ascendente, MC e planetas): Signos de fogo (Áries, Leão, Sagitário): Recebem trígono. – Sagitário, por ser domicílio de Júpiter, é o mais beneficiado. Leão recebe diretamente Signos de ar (Gêmeos, Libra, Aquário): Recebem sextil ou oposição. – Libra se beneficia de modo moderado. – Gêmeos, por ser detrimento de Júpiter, recebe pouco ganho. – Aquário, em oposição a Leão, não se beneficia de forma clara. Signos de água (Câncer, Escorpião, Peixes): Não se beneficiam deste trânsito. – Escorpião recebe quadratura. – Peixes vê Júpiter em Leão na sexta casa, posição desfavorável. Signos de terra (Touro, Virgem, Capricórnio): Não recebem benefícios significativos. Touro vê Júpiter em Leão por quadratura. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
8 horas ago
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Chegou!!! A tradução do livro A Grande Introdução à Ciência dos Juízos das Estrelas de Abu Ma’Shar já está disponível para compra no site. São 492 páginas de muito aprendizado.

Para adquirir o seu acesse o site www.astrologiaclassica.com.br
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6 dias ago
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Na astrologia tradicional, a combustão é uma das mais graves debilidades acidentais. Ela ocorre quando um planeta se encontra tão próximo do Sol (8 graus à frente ou atrás), que se torna invisível no céu, sendo encoberto por sua luz. Por isso, diz-se que sua força e sua obra ficam ocultas. 

Os autores são unânimes em afirmar que a combustão aquece a natureza do planeta. O Sol, sendo quente por essência, intensifica essa qualidade nos planetas próximos. Assim, um planeta naturalmente quente torna-se ainda mais quente, aumentando o impulso, a pressa e a ação excessiva. No demai, ocorre desequilíbrio e enfraquecimento da virtude própria.
Por essa razão, a combustão jamais deve ser ignorada no julgamento, pois indica não apenas fraqueza, mas também ocultação da ação.

Abu Ma‘shar afirma em As Revoluções dos Anos nas Natividades (Livro VIII, cap. 13):

“Quando um planeta está junto do Sol, dentro do raio de combustão, sua força é escondida, e sua obra é oculta.

Se for benéfico, sua bondade é escondida; se for maléfico, sua maldade é escondida. Nada se manifesta claramente até que saia dos raios.

Se o planeta (Marte,Júpiter ,Saturno) se levanta matutino do Sol, torna-se forte após a combustão; se está vespertino (Mercúrio e Vênus) e vai ao Sol, torna-se fraco.

Se o planeta está exatamente unido ao Sol em mesmo grau e minuto, então torna-se partícipe da significação do Sol.”

Assim, a combustão não elimina a natureza do planeta, mas vela sua manifestação: o benéfico protege em segredo, o maléfico fere nas sombras, até que recupere sua visibilidade e sua força.

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional
Na astrologia tradicional, a combustão é uma das mais graves debilidades acidentais. Ela ocorre quando um planeta se encontra tão próximo do Sol (8 graus à frente ou atrás), que se torna invisível no céu, sendo encoberto por sua luz. Por isso, diz-se que sua força e sua obra ficam ocultas. Os autores são unânimes em afirmar que a combustão aquece a natureza do planeta. O Sol, sendo quente por essência, intensifica essa qualidade nos planetas próximos. Assim, um planeta naturalmente quente torna-se ainda mais quente, aumentando o impulso, a pressa e a ação excessiva. No demai, ocorre desequilíbrio e enfraquecimento da virtude própria. Por essa razão, a combustão jamais deve ser ignorada no julgamento, pois indica não apenas fraqueza, mas também ocultação da ação. Abu Ma‘shar afirma em As Revoluções dos Anos nas Natividades (Livro VIII, cap. 13): “Quando um planeta está junto do Sol, dentro do raio de combustão, sua força é escondida, e sua obra é oculta. Se for benéfico, sua bondade é escondida; se for maléfico, sua maldade é escondida. Nada se manifesta claramente até que saia dos raios. Se o planeta (Marte,Júpiter ,Saturno) se levanta matutino do Sol, torna-se forte após a combustão; se está vespertino (Mercúrio e Vênus) e vai ao Sol, torna-se fraco. Se o planeta está exatamente unido ao Sol em mesmo grau e minuto, então torna-se partícipe da significação do Sol.” Assim, a combustão não elimina a natureza do planeta, mas vela sua manifestação: o benéfico protege em segredo, o maléfico fere nas sombras, até que recupere sua visibilidade e sua força. #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional
2 semanas ago
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A determinação do tempo dos acontecimentos dentro da Revolução Solar é um dos temas que mais despertam o interesse dos estudantes de astrologia tradicional e Abu Maʿshar, nos dá algumas dicas.

O mapa da Revolução Solar pode ser dividido em quatro quadrantes, e cada quadrante corresponde a um quarto do ano. Essa divisão permite ao astrólogo estimar quando, dentro dos doze meses seguintes, as promessas da revolução tenderão a se manifestar.
1) Do Ascendente ao Meio do Céu encontra-se o quadrante oriental, que indica o primeiro quarto do ano.
2) Do Meio do Céu à sétima casa, forma-se o quadrante meridional, referente ao segundo quarto.
3) Da sétima casa ao Fundo do Céu, temos o quadrante ocidental, representando o terceiro quarto.
4) Do Fundo do Céu ao Ascendente, conclui-se com o quadrante setentrional, indicador do último quarto do ano.

Abu Maʿshar orienta que se observe em qual quadrante se encontram o Senhor do Ano (planeta do signo da profecção), o Distribuidor ( planeta da direção do ascendente pelos termos), os planetas benéficos e os maléficos, pois é a posição desses significadores que revela o momento aproximado em que suas influências se farão sentir. A divisão em quadrantes, portanto, não serve apenas como delimitação espacial, mas como uma chave para a ordenação temporal dos acontecimentos previstos pela revolução.

Entre os julgamentos transmitidos, o autor afirma que, se os maléficos estiverem no Ascendente, na décima primeira casa ou no Meio do Céu da revolução, enquanto os benéficos se acharem sob o horizonte, isso indica dificuldades no início do ano, mas melhores resultados ao final, especialmente quando o signo do ano for cardinal, cuja natureza mutável favorece mudanças e retomadas.

Abu Maʿshar acrescenta ainda que planetas angulares costumam manifestar acontecimentos no começo do ano, enquanto planetas em casas cadentes geralmente apontam para eventos mais tardios, próximos ao encerramento da revolução.

Assim, este método quaternário  aplicado à Revolução Solar, oferece um dos instrumentos mais claros e acessíveis para estimar o desdobramento temporal das promessas anuais dentro da tradição astrológica.
A determinação do tempo dos acontecimentos dentro da Revolução Solar é um dos temas que mais despertam o interesse dos estudantes de astrologia tradicional e Abu Maʿshar, nos dá algumas dicas. O mapa da Revolução Solar pode ser dividido em quatro quadrantes, e cada quadrante corresponde a um quarto do ano. Essa divisão permite ao astrólogo estimar quando, dentro dos doze meses seguintes, as promessas da revolução tenderão a se manifestar. 1) Do Ascendente ao Meio do Céu encontra-se o quadrante oriental, que indica o primeiro quarto do ano. 2) Do Meio do Céu à sétima casa, forma-se o quadrante meridional, referente ao segundo quarto. 3) Da sétima casa ao Fundo do Céu, temos o quadrante ocidental, representando o terceiro quarto. 4) Do Fundo do Céu ao Ascendente, conclui-se com o quadrante setentrional, indicador do último quarto do ano. Abu Maʿshar orienta que se observe em qual quadrante se encontram o Senhor do Ano (planeta do signo da profecção), o Distribuidor ( planeta da direção do ascendente pelos termos), os planetas benéficos e os maléficos, pois é a posição desses significadores que revela o momento aproximado em que suas influências se farão sentir. A divisão em quadrantes, portanto, não serve apenas como delimitação espacial, mas como uma chave para a ordenação temporal dos acontecimentos previstos pela revolução. Entre os julgamentos transmitidos, o autor afirma que, se os maléficos estiverem no Ascendente, na décima primeira casa ou no Meio do Céu da revolução, enquanto os benéficos se acharem sob o horizonte, isso indica dificuldades no início do ano, mas melhores resultados ao final, especialmente quando o signo do ano for cardinal, cuja natureza mutável favorece mudanças e retomadas. Abu Maʿshar acrescenta ainda que planetas angulares costumam manifestar acontecimentos no começo do ano, enquanto planetas em casas cadentes geralmente apontam para eventos mais tardios, próximos ao encerramento da revolução. Assim, este método quaternário  aplicado à Revolução Solar, oferece um dos instrumentos mais claros e acessíveis para estimar o desdobramento temporal das promessas anuais dentro da tradição astrológica.
3 semanas ago
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De todos os escritores árabes sobre astrologia, o mais imponente é Ja’far ibn Muhammad Abû Ma’shar al-Balkhî (c.787-886), conhecido no Ocidente como Albumasar.

Abu Ma ‘shar baseou-se em elementos de fontes astrológicas e filosóficas anteriores para compilar suas obras astrológicas: fontes como Masha’allah, Dorotheus, Valens e al-Tabari (Omar de Tiberíades). Ele foi um aluno de al-Kindi (ca. 796-873), que escreveu copiosamente sobre todos os assuntos, incluindo astronomia, astrologia e astrolábio. Al-Kindi criou uma nova linguagem filosófica árabe, extraída em grande parte dos escritos dos neoplatônicos, e através deles, Platão e Aristóteles. Foi al-Kindi que traduziu as obras de Aristóteles para o árabe, e o que hoje chamamos de “astrologia árabe” é realmente o corpo do aprendizado astrológico fortemente influenciado e moldado pelos gregos, e reunido por árabes, judeus e persas a partir do oitavo ano. para o século 12 em terras árabes.

.

Ele começou sua carreira como aluno do Hadith ou tradições do Profeta Muhammad, mas em seus 30 ou 40 ele desistiu e voltou sua atenção para a astrologia. Posteriormente, tornou-se famoso não só como a principal autoridade em astrologia, mas também como astrólogo do tribunal e um astrólogo profissional. Seu conhecimento do assunto foi enciclopédico. Alguns cinquenta livros são creditados a ele, 29 dos quais os mais conhecidos são The Great Conjunctions e The Great Introduction. A Grande Introdução ou Introductorius maior foi traduzida por João de Sevilha – sua tradução nunca foi impressa. Uma tradução inferior de Hermann da Caríntia foi publicada por Erhard Ratdolt em Augsburg em 1485 e novamente em 1489.

A Grande Introdução é exatamente o que seu título implica – um tratado elaborado e abrangente de astrologia. As Grandes Conjunções, ou De coniunctionibus, traduzidas por João de Sevilha, ed. por Johannes Angelus (Augsburg: Erhard Ratdolt, 1489) é um elaborado tratado de astrologia mundana com especial referência às conjunções de Saturno e Júpiter. Livro 1, o Capítulo 3 discute as conjunções que significam o advento dos profetas ou dos homens violentos [tiranos] e suas características.

Outro dos livros de Albumasar é um tratado geral sobre as Revoluções dos Anos de Natividades, ou o que agora são chamados de retornos solares. O texto árabe é preservado, como é uma tradução grega bizantina e uma tradução latina feita a partir do grego. Ainda outro livro com o mesmo título, mas um texto diferente é conhecido em latim; Começa, Omne tempus breve est operandi.

O Livro das Flores (que significa ‘seleções de escolha’ ou antologia) contém regras para interpretar o que agora é chamado de Ingresso Áries.

Estes pareceriam ser os livros mais antigos sobre os retornos solares conhecidos no Ocidente.

Fontes:

The Significations of the Planets – from Abu Ma’shar’s Great Introduction, translated by Benjamin Dykes.

Abu Ma’shar Al-Balkhi, Ja’far ibn Muhammad ibn ‘UMar al-Balkhi’ – David Pingree’s biography of Abu Ma’Shar published in Dictionary of Scientific Biography (1970).

C.U.R.A – Centre Universitaire de Recherche en Astrologie – Crated by Patrice Guinard

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