ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
1) Saturno em queda: o velho fora de seu trono

Segundo os mestres antigos, a queda (ḥuṭūṭ) é uma das maiores debilidades que um planeta pode sofrer. Em Áries, Saturno está no signo oposto à sua exaltação (Libra) — e por isso, perde nobreza, prudência e o senso de tempo. Abū Maʿshar nos lembra que um planeta em queda age como alguém expulso de sua dignidade. Na vida prática, isso se manifesta como dureza sem direção, disciplina forçada, impaciência e atitude improvisada e coercitiva, além de uma séries de situações impostas. Nada amadurece à força, e é disto que precisamos lembrar.

2) Saturno sob o governo de Marte: o pequeno maléfico conduz o grande

Um planeta no signo de outro está sujeito ao seu domínio. Aqui, Saturno está sob o comando de Marte, o pequeno maléfico — e portanto, suas obras ganham o tom do calor, da urgência e do confronto. O senhor do tempo se torna instrumento da vontade marciana: corta, fere, divide. Especial atenção aos períodos em que Marte transitar signos de fogo ou ar: aí, o calor se acende, a severidade ganha velocidade, e as decisões tornam-se abruptas. Saturno perde o ritmo lento que lhe é natural e se torna executor da pressa e da disputa.

3) O retorno a Peixes: um interlúdio aquático (set/25 – fev/26)

Saturno volta temporariamente a Peixes entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026. Esse breve retorno ao signo de Júpiter amortece sua dureza. A matéria se dissolve, os limites se tornam mais fluidos, e as lições voltam a tocar o campo sensível e místico. Para quem souber ler os sinais, este será um tempo para retomar promessas, ajustar compromissos e realinhar intenções antes da segunda entrada definitiva em Áries. A pausa do mar antes do novo campo de batalha.

“Quando o superior está sob o domínio do inferior, é como o rei que serve ao soldado — e isso inverte o curso natural das coisas.”

#astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
1) Saturno em queda: o velho fora de seu trono Segundo os mestres antigos, a queda (ḥuṭūṭ) é uma das maiores debilidades que um planeta pode sofrer. Em Áries, Saturno está no signo oposto à sua exaltação (Libra) — e por isso, perde nobreza, prudência e o senso de tempo. Abū Maʿshar nos lembra que um planeta em queda age como alguém expulso de sua dignidade. Na vida prática, isso se manifesta como dureza sem direção, disciplina forçada, impaciência e atitude improvisada e coercitiva, além de uma séries de situações impostas. Nada amadurece à força, e é disto que precisamos lembrar. 2) Saturno sob o governo de Marte: o pequeno maléfico conduz o grande Um planeta no signo de outro está sujeito ao seu domínio. Aqui, Saturno está sob o comando de Marte, o pequeno maléfico — e portanto, suas obras ganham o tom do calor, da urgência e do confronto. O senhor do tempo se torna instrumento da vontade marciana: corta, fere, divide. Especial atenção aos períodos em que Marte transitar signos de fogo ou ar: aí, o calor se acende, a severidade ganha velocidade, e as decisões tornam-se abruptas. Saturno perde o ritmo lento que lhe é natural e se torna executor da pressa e da disputa. 3) O retorno a Peixes: um interlúdio aquático (set/25 – fev/26) Saturno volta temporariamente a Peixes entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026. Esse breve retorno ao signo de Júpiter amortece sua dureza. A matéria se dissolve, os limites se tornam mais fluidos, e as lições voltam a tocar o campo sensível e místico. Para quem souber ler os sinais, este será um tempo para retomar promessas, ajustar compromissos e realinhar intenções antes da segunda entrada definitiva em Áries. A pausa do mar antes do novo campo de batalha. “Quando o superior está sob o domínio do inferior, é como o rei que serve ao soldado — e isso inverte o curso natural das coisas.” #astrologia #astrologiatradicional #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa
5 dias ago
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Uma forma simples de avaliar a qualidade da Revolução Solar é observar a condição da Lua.

Segundo Abū Maʿshar, a Lua tem o mesmo poder que o Ascendente do ano — ela representa o corpo, o estado emocional, os ritmos e os movimentos da vida ao longo daquele período.

Quando a Lua está em um signo apropriado e bem dignificada (por posição, aspecto ou recepção), isso favorece o desenvolvimento de tudo o que se iniciar durante o ano. Mas, quando está aflita, indica inseguranças, angústias e obstáculos — conforme a natureza do planeta que a aflige.

Veja alguns exemplos de aspectos desafiadores com a Lua na Revolução:

– Marte: conflitos, tensões, acidentes, irritação, cortes, feridas, situações apressadas ou perigosas.

– Saturno: medos, isolamento, tristeza, doenças crônicas ou problemas ligados a figuras de autoridade mais velhas.

– Júpiter: frustrações com questões jurídicas, religiosas ou acadêmicas, expectativas elevadas

– Sol: abalos na vitalidade, desgaste físico ou emocional, atritos com chefes, pais ou figuras centrais.

– Vênus: decepções amorosas, questões financeiras, indulgência, tensões nas relações afetivas ou sociais.

– Mercúrio: instabilidade mental, problemas com contratos, comunicações, documentos.

Além disso, o estado da Lua dentro de seu ciclo também importa. Por exemplo, uma Lua fora de curso indica um ano com menor capacidade de ação ou mudança. Os assuntos seguem em continuidade, sem muitos avanços ou resultados concretos.

Naturalmente, essa é apenas uma abordagem preliminar. Para uma leitura completa da Revolução Solar, é essencial analisar o conjunto: Ascendente, senhor do ano (cronocrátor), planetas angulares, aspectos principais e as direções do nativo.

#anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional #astrologiaclassica #astrologia #revoluçãosolar
Uma forma simples de avaliar a qualidade da Revolução Solar é observar a condição da Lua. Segundo Abū Maʿshar, a Lua tem o mesmo poder que o Ascendente do ano — ela representa o corpo, o estado emocional, os ritmos e os movimentos da vida ao longo daquele período. Quando a Lua está em um signo apropriado e bem dignificada (por posição, aspecto ou recepção), isso favorece o desenvolvimento de tudo o que se iniciar durante o ano. Mas, quando está aflita, indica inseguranças, angústias e obstáculos — conforme a natureza do planeta que a aflige. Veja alguns exemplos de aspectos desafiadores com a Lua na Revolução: – Marte: conflitos, tensões, acidentes, irritação, cortes, feridas, situações apressadas ou perigosas. – Saturno: medos, isolamento, tristeza, doenças crônicas ou problemas ligados a figuras de autoridade mais velhas. – Júpiter: frustrações com questões jurídicas, religiosas ou acadêmicas, expectativas elevadas – Sol: abalos na vitalidade, desgaste físico ou emocional, atritos com chefes, pais ou figuras centrais. – Vênus: decepções amorosas, questões financeiras, indulgência, tensões nas relações afetivas ou sociais. – Mercúrio: instabilidade mental, problemas com contratos, comunicações, documentos. Além disso, o estado da Lua dentro de seu ciclo também importa. Por exemplo, uma Lua fora de curso indica um ano com menor capacidade de ação ou mudança. Os assuntos seguem em continuidade, sem muitos avanços ou resultados concretos. Naturalmente, essa é apenas uma abordagem preliminar. Para uma leitura completa da Revolução Solar, é essencial analisar o conjunto: Ascendente, senhor do ano (cronocrátor), planetas angulares, aspectos principais e as direções do nativo. #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional #astrologiaclassica #astrologia #revoluçãosolar
2 semanas ago
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As 3 Luas na astrologia tradicional 

Na astrologia tradicional, a Lua é uma das chaves para entender a vida, o corpo e a alma — mas sua análise vai muito além do signo em que ela estava quando você nasceu.

Autores como Ptolemeu, Doroteu de Sídon e Abū Maʿshar ensinaram que há três momentos lunares fundamentais para julgar a constituição, a vitalidade e o destino de uma pessoa:

1️⃣ A Lua na carta natal

A posição da Lua no momento do nascimento mostra sua natureza corporal e emocional. Ela rege os ritmos do corpo, os hábitos, a imaginação — e é um dos principais indicadores do temperamento, como ensina Doroteus no Carmen Astrologicum.

2️⃣ A syzygia pré-natal (Lua nova ou cheia anterior ao nascimento) 

Esse é o último alinhamento importante entre Sol e Lua antes do nascimento. Para autores antigos, esse ponto marca a origem da alma, o momento em que a influência celeste se prepara para receber o espírito no corpo. Também era usada para observar os sinais da vitalidade e da força vital, como também se vê no Tetrabiblos de Ptolemeu.

3️⃣ A Lua do terceiro dia 

Três dias após o nascimento, vemos se a Lua melhora ou piora de condição: ela faz bons aspectos? entra em signo melhor? Ou enfrenta debilidade? Isso indica como a vida avança após o nascimento — uma técnica ensinada por vários autores da tradição helenística, árabe e persa, como forma de julgar a saúde e os primeiros anos da vida.

Juntas, essas três Luas revelam como o espírito encarna, como o corpo o recebe, e como a vida se desenvolve a partir daí.

Comenta aqui se há conhecia esta abordagem, e se percebe em sua vida estas nuances. 

Fontes: Ptolemeu – Tetrabiblos; Doroteu – Carmen Astrologicum; Abū Maʿshar – O Grande Livro da Introdução à Astrologia.

#astrologiatradicional #mapanatal #anarodrigues_astrologa #astrologiaclassica
As 3 Luas na astrologia tradicional Na astrologia tradicional, a Lua é uma das chaves para entender a vida, o corpo e a alma — mas sua análise vai muito além do signo em que ela estava quando você nasceu. Autores como Ptolemeu, Doroteu de Sídon e Abū Maʿshar ensinaram que há três momentos lunares fundamentais para julgar a constituição, a vitalidade e o destino de uma pessoa: 1️⃣ A Lua na carta natal A posição da Lua no momento do nascimento mostra sua natureza corporal e emocional. Ela rege os ritmos do corpo, os hábitos, a imaginação — e é um dos principais indicadores do temperamento, como ensina Doroteus no Carmen Astrologicum. 2️⃣ A syzygia pré-natal (Lua nova ou cheia anterior ao nascimento) Esse é o último alinhamento importante entre Sol e Lua antes do nascimento. Para autores antigos, esse ponto marca a origem da alma, o momento em que a influência celeste se prepara para receber o espírito no corpo. Também era usada para observar os sinais da vitalidade e da força vital, como também se vê no Tetrabiblos de Ptolemeu. 3️⃣ A Lua do terceiro dia Três dias após o nascimento, vemos se a Lua melhora ou piora de condição: ela faz bons aspectos? entra em signo melhor? Ou enfrenta debilidade? Isso indica como a vida avança após o nascimento — uma técnica ensinada por vários autores da tradição helenística, árabe e persa, como forma de julgar a saúde e os primeiros anos da vida. Juntas, essas três Luas revelam como o espírito encarna, como o corpo o recebe, e como a vida se desenvolve a partir daí. Comenta aqui se há conhecia esta abordagem, e se percebe em sua vida estas nuances. Fontes: Ptolemeu – Tetrabiblos; Doroteu – Carmen Astrologicum; Abū Maʿshar – O Grande Livro da Introdução à Astrologia. #astrologiatradicional #mapanatal #anarodrigues_astrologa #astrologiaclassica
3 semanas ago
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É possível — e necessário — resgatar uma visão mais ampla da astrologia.

Uma visão que não se limite a interpretar o céu como um reflexo exclusivo da vida individual.

Na tradição, a astrologia é uma linguagem cósmica. Uma arte interpretativa que contempla os ritmos da Terra, das estações, das civilizações, das dinastias, dos impérios e das grandes catástrofes — não apenas das emoções humanas.

Reduzir todo o saber astrológico à astrologia natal é como olhar para um mapa do mundo esperando encontrar apenas sua casa.

É confundir o todo com a parte.

É esquecer que o céu não gira ao teu redor.

Há momentos em que o céu fala de você, sim — quando há correspondência entre os movimentos celestes e os pontos natais. Mas há também configurações que mostram o coletivo, que falam da Terra como corpo, dos ciclos da história, dos rumos da sociedade, do clima, das sementes, das guerras, das quedas e das reconstruções.

A astrologia, em seu uso mais amplo, é uma forma de perceber o clima do tempo presente. Uma leitura das marés invisíveis que afetam o humor das massas, o andamento da política, as decisões econômicas, os movimentos culturais e o estado geral do mundo.

Ela oferece uma bússola para compreender não apenas “o que vai acontecer comigo?”, mas “qual é o espírito deste momento?”, “que tipo de decisões este tempo favorece ou desencoraja?”

Ignorar essa dimensão é cometer um erro semelhante ao egocentrismo: imaginar que tudo o que ocorre nos céus existe apenas para nos contar algo sobre nossa trajetória pessoal.

É um ponto de vista que empobrece a astrologia e, no limite, nos isola de um entendimento mais profundo sobre o mundo em que vivemos.

A astrologia é, antes de tudo, uma linguagem da ordem natural.

Ela nos permite ver a Terra não como algo isolado, mas como parte de um sistema maior, vivo e inteligente.
E quanto mais conseguimos escutar esse sistema — para além de nossos dramas individuais — mais compreendemos os tempos que vivemos e o papel que neles nos cabe.

Astrologia não é só espelho. É também relógio, calendário, bússola e oráculo.

 A que nível da realidade você tem prestado atenção?
É possível — e necessário — resgatar uma visão mais ampla da astrologia. Uma visão que não se limite a interpretar o céu como um reflexo exclusivo da vida individual. Na tradição, a astrologia é uma linguagem cósmica. Uma arte interpretativa que contempla os ritmos da Terra, das estações, das civilizações, das dinastias, dos impérios e das grandes catástrofes — não apenas das emoções humanas. Reduzir todo o saber astrológico à astrologia natal é como olhar para um mapa do mundo esperando encontrar apenas sua casa. É confundir o todo com a parte. É esquecer que o céu não gira ao teu redor. Há momentos em que o céu fala de você, sim — quando há correspondência entre os movimentos celestes e os pontos natais. Mas há também configurações que mostram o coletivo, que falam da Terra como corpo, dos ciclos da história, dos rumos da sociedade, do clima, das sementes, das guerras, das quedas e das reconstruções. A astrologia, em seu uso mais amplo, é uma forma de perceber o clima do tempo presente. Uma leitura das marés invisíveis que afetam o humor das massas, o andamento da política, as decisões econômicas, os movimentos culturais e o estado geral do mundo. Ela oferece uma bússola para compreender não apenas “o que vai acontecer comigo?”, mas “qual é o espírito deste momento?”, “que tipo de decisões este tempo favorece ou desencoraja?” Ignorar essa dimensão é cometer um erro semelhante ao egocentrismo: imaginar que tudo o que ocorre nos céus existe apenas para nos contar algo sobre nossa trajetória pessoal. É um ponto de vista que empobrece a astrologia e, no limite, nos isola de um entendimento mais profundo sobre o mundo em que vivemos. A astrologia é, antes de tudo, uma linguagem da ordem natural. Ela nos permite ver a Terra não como algo isolado, mas como parte de um sistema maior, vivo e inteligente. E quanto mais conseguimos escutar esse sistema — para além de nossos dramas individuais — mais compreendemos os tempos que vivemos e o papel que neles nos cabe. Astrologia não é só espelho. É também relógio, calendário, bússola e oráculo. A que nível da realidade você tem prestado atenção?
3 semanas ago
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